Certos indivíduos mais sensíveis ou impressionáveis manifestam um
verdadeiro temor às aflições corriqueiras da vida. A causa de tudo é o medo
patológico que alimentam. Com o passar dos tempos, esse medo indefinido e
generalizado converte-se numa verdadeira expressão de pavor, desestruturando por
completo o psiquismo da criatura e alimentando, conseqüentemente, os mais variados
distúrbios neurológicos, nos quais as fobias, angústias e pânicos terminam por
emoldurarem as conhecidas síndromes psicopatológicas persistentes e de difícil
resposta aos procedimentos terapêuticos em voga.
Esse grupo de auto-obsediados faz da preocupação exagerada e do medo
patológico a sua rotina de vida. E em meio à desgastante angústia
experimentada, alimenta, de uma forma desequilibrada, o receio de doenças
imaginárias, o receio infundado com o bem-estar dos filhos ou a idéia de que, a
qualquer momento, perderão os seus bens materiais. Formam o imenso contingente
de neuróticos crônicos, infelizes e sofredores por antecipação.
Tal eventualidade, além de identificada e bem avaliada pela equipe
apométrica, deve motivar o próprio enfermo a uma análise judiciosa de seu
comportamento inadequado diante das solicitações da vida.
É bem verdade que a sujeição a uma terapia espiritual globalizada,
terapia que inclua desde os mais eficientes procedimentos desobsessivos até o
emprego dos métodos sugestivos da psicopedagogia evangélica, serve para
aliviar, e muito, a sintomatologia desgastante de qualquer patologia anímica, e
ao mesmo tempo, estimular o indivíduo na busca incessante do reequilíbrio
necessário ao seu bem-estar físico e espiritual.
O esforço individual na busca da tão sonhada vivência evangélica aos
poucos substituirá os comportamentos inadequados e as atitudes infelizes por
novos padrões mais salutares e otimistas de comportamento.
Fonte: SBA/SOCIEDADE
BRASILEIRA DE APOMETRIA
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