Seja bem vindo!

Este Blog foi criado com o intuito de trazer ao público interessado conhecimentos básicos sobre a atuação da Apometria no plano Espiritual! Devido à minha natureza mediúnica, se fez necessário expandir os meus conhecimentos nas áreas de Psicologia, Hipnose e da Espiritualidade! A jornada é longa, pois há muito o que aprender; sendo assim irei compartilhar com o público todo o material que for adquirido, sempre citando as fontes e autores!
Agradeço ao Plano Espiritual por esta oportunidade.

Renê Briani
r.briani@hotmail.com


sábado, 27 de outubro de 2012

O PROBLEMA DA MISTIFICAÇÃO


Pergunta: - Todos os médiuns podem ser mistificados?


Ramatís: - A mistificação mediúnica ainda é problema que requer minucioso estudo e análise isentos de qualquer premeditação pessoal, porquanto nela intervém inúmeros fatores desconhecidos aos próprios médiuns que são vítimas desse fenômeno.A Terra ainda é um planeta em fase de ajuste geológico e de consolidação física; a sua instabilidade material é profundamente correlata à própria instabilidade espiritual de sua humanidade. Em conseqüência, ainda não podeis exigir o êxito absoluto no intercâmbio mediúnico entre os “vivos” e os “mortos”, pois que depende muitíssimo do melhor entendimento evangélico que se puder manter nessas relações espirituais. Só os médiuns absolutamente credenciados no serviço do Bem, e assim garantidos pela sua sintonia à faixa vibratória espiritual de Jesus, é que realmente poderão superar qualquer tentativa de mistificação partida do Além-Túmulo. Na verdade, os agentes das sombras não conseguem interferir entre aqueles que não se descuidam de sua conduta espiritual e se ligam às tarefas de socorro e libertação dos seus irmãos encarnados.

Pergunta: - A mistificação que pode dar-se com o médium significa porventura descuido ou indiferença dos seus guias espirituais?


Ramatís: - Ela é fruto de circunstâncias naturais criadas pelo medianeiro, ou do descuido daqueles que ainda imaginam a sessão espírita como um espetáculo para impressionar o público.O Espírito mistificador sempre aproveita o estado de alma, a ingenuidade ou a vaidade do médium para então mistificar. No entanto, podemos vos assegurar que a mistificação não acontece à revelia dos mentores do médium, embora eles não possam ou não devam intervir, tudo fazendo para que os seus intérpretes redobrem a vigilância e acuidade psíquica, a fim de se fortalecerem para o futuro. Na verdade, a maioria das mistificações deve-se mais ao amor próprio exagerado, à preguiça mental, e também ao excesso de confiança dos médiuns no intercâmbio tão complexo e manhoso com o plano invisível, em que se abandonam displicentemente à prática de sua faculdade mediúnica.

Pergunta: - Baseando-nos em vossas palavras, pressupomos que a maioria dos médiuns pode ser mistificada; não é assim? Alguns confrades espíritas explicam-nos que a mistificação, em certos casos, tem por objetivo principal extinguir a vaidade do próprio médium. Há fundamento em tal afirmação?


Ramatís: - Os mentores de alta estirpe espiritual nunca promovem qualquer acontecimento deliberado de mistificação mediúnica; e não o fariam mesmo que pudesse servir de advertência educativa para o médium vaidoso. O próprio médium é que oferece ensejo para a perturbação ou a presença indesejável no seu trabalho. Algumas vezes a base da mistificação é cármica, e por isso o médium não consegue livrar-se dos adversários pregressos, que o importunam a todo momento, procurando mistificá-lo de qualquer modo e dificultar-lhe a recuperação espiritual na tarefa árdua da mediunidade. Não cremos que a vaidade dos médiuns desapareça só porque sejam vítimas da mistificação corretiva. Em geral, quando eles comprovam que foram iludidos pelos desencarnados, sentem-se profundamente feridos no seu amor-próprio e então se revoltam contra a sua própria faculdade mediúnica.

por Ramatis

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A Hierarquia dos Guardiões


Podemos dividir o trabalho dos guardiões em comandos — começou a falar o especialista. — À semelhança do que ocorre com um grande contingente de indivíduos responsável pela manutenção
da segurança, cada grupo abarca um aspecto particular. De uma forma didática, apenas para facilitar o entendimento de vocês, apresento um quadro condensado ou simplificado dessa estrutura.
"Primeiramente, no sétimo nível, o mais elementar, temos os guardiões cuja incumbência é a guarda e a segurança de caráter pessoal. Sua atividade é voltada para o equilíbrio das energias e para a defesa de indivíduos, e por isso são erroneamente confundidos com os chamados anjos de guarda pessoais.
Diríamos que são os recrutas do plano astral, pois, em sua maioria, são espíritos recentemente advindos da realidade física, que encontram nessa tarefa uma ocupação que é útil e, ao mesmo tempo, oferece vasta possibilidade de desenvolvimento das aptidões do lado de cá. Naturalmente, estão sob a orientação de outros mais experientes."

Tomando a palavra, um dos espíritos presentes se pronunciou:
Nessa classe de guardiões, podemos identificar aqueles que, na Terra, integraram as corporações militares?

Também estes, mas não só — respondeu Jamar. — Há espíritos familiares, parentes ou amigos que, mesmo sem experiência na área militar, são capazes de inspirar a manutenção do equilíbrio ou de abraçar um compromisso com vistas à defesa das pessoas que lhes são caras. É válido lembrar que cada indivíduo tem a companhia espiritual compatível com o alcance e a importância da tarefa que desempenha, segundo a perspectiva dos imortais. Contraria a lógica mais elementar pensar que quem tem uma dose acentuada de responsabilidade, cujo trabalho é de importância vital e gera grandes repercussões, possa ser assessorado apenas por um espírito amigo ou familiar. Existem casos em que a pessoa tem em suas mãos uma obra de extrema relevância, o que evidentemente determina a necessidade da presença de guardiões mais especializados ao seu lado.

Prosseguindo nas explicações a respeito dos guardiões, Jamar cedeu a palavra a Pai João:

— Pois bem, meus filhos — iniciou o pai-velho, revezando-se com Jamar. — A seguir, adiante dessa classe de seres que se envolve com casos particulares e individuais, encontraremos, na sexta posição da hierarquia astral, aqueles guardiões responsáveis por ruas, bairros e casas. Estes sim, são espíritos que, quando encarnados, em sua esmagadora maioria, tiveram algum tipo de vivência como militares, policiais, detetives ou seguranças. Em regra, o espírito é aproveitado do lado de cá de acordo com as tendências que possui, aliadas à bagagem que traz e com a qual se afinizou durante o período reencarnatório.
Esses guardiões ou agentes da segurança astral cotidianamente evitam o assédio de inteligências perversas e desequilibradas ao ambiente das casas religiosas ou das instituições assistenciais e políticas com fins humanitários. Sob o ponto de vista umbandista, e levando-se em conta o vocabulário utilizado nos terreiros, estes são os que melhor se enquadrariam na definição de exus. No entanto, convém esclarecer que, para os espíritos sérios, o nome como são denominados não é o cerne da questão, ou seja, não se importam se são chamados de exus, na umbanda, ou de guardiões, no espiritismo. Representam a mesma classe de seres.

Nesse ponto da conversa, Jamar complementou: — Normalmente, o comando maior dos guardiões guarda registros muito precisos a respeito das pessoas encarnadas e de sua esfera  de atuação. Esses registros são fornecidos pelas comunidades astrais ou espirituais onde foi programada a experiência reencarnatória daquele ser. Quando ocorre o desencarne, entram em cena os guardiões, tão logo o indivíduo se veja localizado em determinada dimensão, o que se dá de acordo com sua vivência e em razão de sua capacidade de assimilar a verdade espiritual. Nesse momento, apresentam ao espírito a possibilidade de dar prosseguimento a tarefa semelhante àquela que desempenhava no corpo físico. Caso aceite a proposta, a pessoa é encaminhada a uma das diversas academias no astral, exatamente como aconteceu com vocês que me ouvem. Nessas academias, passam por um treinamento, um período de conscientização e, naturalmente, por etapas de especialização, segundo as afinidades pessoais e o grau de conhecimento e de responsabilidade de cada um. Além desses fatores, especulamos se o mal-entendido não está associado, também, à hegemonia cultural exercida pelo catolicismo em ambos os países, França e Brasil, já que anjo da guarda é uma expressão típica do fiel católico, assimilada, por conseguinte, pelo habitante das duas nações.

Fiquei impressionado com a organização dos guardiões, conforme se podia depreender das palavras de Jamar. Sua estrutura se afigurava algo muito maior, mais abrangente e eficaz do que a de certas corporações conhecidas na Terra, como CIA, FBI e outras equivalentes. O raio de atuação dos guardiões é algo admirável, pois conta com um fator importantíssimo: as informações cadastrais, astrais, reencarnatórias e reais acerca de cada indivíduo que adentra o mundo extrafísico. Esse banco de dados ajuda a tornar apropriada a recomendação a ser dada aos recém-desencarnados, tendo em vista o leque de ocupações do lado de cá.
Corroborando esse raciocínio, Pai João deu ênfase ao aspecto destacado por Jamar, dizendo: — Na verdade, meus filhos, desde os primordios da organização da vida comunitária em nosso globo, reconheceu-se a importância de um sistema de equilíbrio mundial. Num planeta no qual se reúnem espíritos comprometidos e complicados, com comportamentos tão diversos e, na maioria dos casos, com desenvolvimento moral profundamente questionável, nada mais adequado do que a implantação de um sistema assim. A necessidade de espíritos dedicados exclusivamente à manutenção da ordem, da disciplina e do equilíbrio começou já no momento em que a Terra recebia os primeiros contingentes de espíritos vindos de outros mundos, evento contemporâneo às civilizações da Lemúria e da Atlântida. A partir de então, essa classe de espíritos, os guardiões, tem se aprimorado e especializado cada vez mais nas questões confiadas a eles.

Interrompendo o pai-velho para novos esclarecimentos, um dos espíritos que estudavam para exercer a tarefa de guardião perguntou:  — Com um esquema  e uma estruturação tão completa e guardiões tão experientes, como podemos entender que na Terra ainda existam tamanhos desequilíbrios e em tão grande número, que Ameaçam a todo instante a segurança dos povos e das pessoas? Porventura  os guardiões não poderiam evitar os excessos cometidos pelos espíritos  do mal ou pelas organizações terroristas, pelos grupos de extermínio e gangues, que se digladiam no dia-a-dia dos encarnados?

Sua pergunta é muito oportuna, filho — respondeu Pai João. — Refere-se a um fator que não deve ser esquecido em hipótese alguma, no contexto da vida no planeta Terra. Falo do livre-arbítrio de cada ser humano, esteja ele no corpo físico ou não. E liberdade significa responsabilidade e a obrigação de arcar com as conseqüências de suas escolhas e de seus atos.
. "Embora as diversas especializações e a eficiência das falanges de guardiões, seu trabalho no mundo não consiste nem visa à eliminação das lutas do cotidiano. Ao contrário do que muitos observadores da realidade argumentam, esses espíritos, enquanto agentes de Deus que são, não estão aí para poupar o homem de enfrentar as questões que ele mesmo engendrou ao longo dos séculos. Absolutamente. A função dessas equipes não é privar os indivíduos ou os governos dos desafios para o estabelecimento da paz, tampouco manter afastadas as inúmeras questões complexas e de natureza distinta que afligem a humanidade. Os guardiões são elementos de equilíbrio — e não apenas de defesa. É fundamental salientar a diferença. Sob essa ótica, sua atuação limita-se à barreira do livre-arbítrio das pessoas e comunidades, a menos que, no exercício da liberdade individual, seja colocado em risco o grande plano divino de evolução para os povos do planeta. Nesse caso, os guardiões assumem o papel de instrumentos da lei de causa e efeito, impondo um limite àquilo que poderia gerar um desvio mais evidente e profundo no planejamento geral."
Tomando a palavra, Jamar acrescentou:

Veja, por exemplo, o que ocorre em certos acontecimentos de larga escala, com repercussões globais. No atentado às Torres Gêmeas e outros mais, que os EUA sofreram no mesmo dia de 2001, as entidades envolvidas procuraram inspirar os protagonistas do evento a concretizar algo que traria um prejuízo incomensurável a vários departamentos da vida no planeta. Inicialmente, a idéia era, antecipadamente e somando-se ao ataque às Torres Gêmeas, gerar uma onda de violência, que se estenderia a partir de atentados ao Vaticano e a mais dois outros pontos estratégicos, afetando assim as relações diplomáticas entre diversos países. Londres e Pequim eram os alvos traçados, além dos que já citamos.
Se tivessem alcançado sucesso, teríamos estado diante de uma ameaça iminente de nova catástrofe de proporções mundiais. Imaginem tão-somente a reação do mundo católico frente a um atentado dessa natureza ao centro do poder religioso, em Roma. Graças ao trabalho incansável dos guardiões, nos meses que antecederam o atentado, o estratagema dos terroristas pôde ser amenizado, de tal forma que os encarnados presenciassem apenas uma parcela minúscula daquilo que havia sido elaborado pelas entidades das sombras.
"Assim sucedeu. Todavia, ainda que tivessem evitado situações mais drásticas nos anos que se seguiram, os guardiões não poderiam simplesmente desprezar o livre-arbítrio do comandante supremo do governo americano e dos demais responsáveis diretos, com relação à ofensiva perpetrada contra os supostos culpados, em resposta aos atentados de setembro de 2001. Por esse motivo, as invasões e investidas no Afeganistão, no Iraque, entre outras, não poderiam ser totalmente aplacadas. O que não quer dizer que as equipes de guardiões não têm se dedicado com afinco, indo e vindo, como o fazem até hoje, para tentar diminuir os prejuízos provocados pelas guerras desencadeadas desde então. Mas sem eliminar ou rechaçar experiências que, em certa medida, devem ou precisam ser vividas, embora o clima de apreensão e terror que o desenrolar desses lances mundiais tem suscitado nas pessoas em toda a face da Terra."

Além disso, temos de contar com outro aspecto — arrematou Pai João, encerrando este tópico. — A esmagadora maioria da população da Terra gravita ainda entre as expressões de animalidade e o despertar da lucidez espiritual. Poucos, muito poucos, em termos proporcionais, estão conscientes de suas responsabilidades com relação a si mesmos e ao mundo onde vivem. Portanto, como pretender que o cotidiano não reflita a realidade do orbe, condizente com a índole turbulenta dos que nele habitam?
Após ligeira pausa, o pai-velho retomou o tema original, que deu margem à indagação mais recente dos estudantes:

— Mas, voltando aos diversos comandos de guardiões, há ainda aqueles responsáveis pela ordem e disciplina das comunidades, portanto num nível hierárquico superior aos exus propriamente ditos, os guardiões das ruas, assim tipicamente classificados. É a quinta categoria, que responde pela guarda de oradores e divulgadores legítimos do pensamento espiritual, bem como de líderes religiosos e políticos de destaque, que promovam benefício real em suas comunidades. É natural inferir que os guardiões desse grupo devem ser mais capacitados e especializados que os citados anteriormente, pois seu trabalho possui abrangência maior. Ele atinge e compreende não somente os protegidos em si, mas também aqueles que sofrerão as conseqüências diretas de sua ação e provarão dos frutos do trabalho desses representantes do Mundo Maior entre os encarnados.

As palavras de Jamar e Pai João incitaram novas reflexões. Ainda quando eu me ocupava dos pensamentos que emergiam de meu ser, tentando entender a complexidade da vida espiritual, outro espírito se adiantou, perguntando:

E quanto aos líderes mundiais, aos organismos internacionais ou àqueles que representam os interesses globais; terão eles também uma proteção especializada?

Não podemos esquecer que nada passa despercebido nos planos do Alto — esclareceu o especialista da noite. — Para enfrentar os desafios concernentes a essas organizações e pessoas, investiu-se na formação de outra equipe de guardiões, de hierarquia ainda mais alta. Em relação aos maiores do primeiro comando, esta é a quarta classe. São eles os responsáveis pelas instituições mundiais e pelos indivíduos que têm um papel importante na renovação da humanidade, através da difusão de idéias e ideais superiores, de uma forma mais pronunciada.
"De acordo com a perspectiva adotada previamente, podemos avaliar que os espíritos nomeados como mentores dessas instituições ou pessoas têm uma elevação proporcional ao grau de importância das idéias propagadas e dos benefícios decorrentes de sua ação, segundo parâmetros universais. Com os guardiões, o mesmo raciocínio procede. Conforme o valor que o Alto atribui aos indivíduos e às organizações que por eles se fazem representar, e a contribuição para o progresso mundial proporcionada por seu trabalho, tal a especialização dos guardiões que concorrem para seu equilíbrio."

Convém lembrar aos meus filhos que especialização não significa evolução espiritual ou iluminação interior...

Isso mesmo — concordou Jamar com a observação do pai-velho. — Quando falamos dos guardiões, estamos nos referindo a espíritos humanos, tanto quanto qualquer um de nós e, desse modo, com desafios pessoais similares aos que nós mesmos carregamos.

Foi a hora de Pai João de Aruanda continuar:

Além desses espíritos, que naturalmente merecem nosso respeito pelo trabalho que realizam, os comandos superiores dos guardiões se ocupam com questões cada vez mais amplas e determinantes para o contexto planetário. Assim é que o terceiro comando se destaca entre os demais. Esses espíritos estão presentes em grandes cataclismos, tais como explosões vulcânicas, terremotos e outros fenômenos naturais de igual monta, minorando e administrando seus efeitos. Junto dessa classe, está imenso contingente de almas responsáveis pela evolução e condução dos elementáis, seres de evolução pré-humana, mas intimamente ligados ao sistema ecológico do nosso mundo.
"Procuram também conter o aumento da densidade da camada ou egrégora espessa, que envolve a atmosfera psíquica do planeta, formada pela compactação e sustentada pelas formas-pensamento obscuras criadas pela humanidade. Nesse particular, a classe de guardiões a que nos referimos trabalha em sintonia fina com os representantes do governo supremo do mundo, do qual Jesus é o nome maior.
"Atuam de forma física ao interferir em energias poderosas nos diversos ambientes do planeta, graduando, transformando e redistribuindo as energias advindas do Sol e de inúmeros elementos etéricos da dimensão astral, assim como quando buscam despertar os humanos encarnados para a responsabilidade no tocante ao sistema vivo do planeta em que habitam. De outro lado, agem de maneira não física, pois se esmeraram na manipulação de fluidos mais intensos e menos conhecidos do mundo oculto. A partir de bases situadas em locáis estratégicos do plano astral — que correspondem, no mundo físico, à localização dos Andes, de certas regiões do Brasil, do Tibete e dos EUA —, além de bases submarinas e intraterrenas, entre outras, monitoram atentamente as mudanças climáticas e psíquicas do sistema físico-astral do planeta Terra."

Cada vez mais as palavras dos nossos orientadores Jamar e João Cobú despertavam nossa admiração.
Em mim, principalmente, causava  espanto como tal realidade ainda não havia sido abordada abertamente no movimento espírita, seja na tribuna ou nos livros. Tão grande importância tinha o trabalho dos guardiões, que deveria ser mais estudada a ação e conhecida a especialização dessas figuras cruciais, mas pouco familiares mesmo aos freqüentadores assíduos de atividades mediúnicas. Somente informações esparsas a respeito deles aparecem, e aquilo que se ouve nos círculos umbandistas, em geral, não faz jus à abrangência tamanha das tarefas realizadas por essa classe de espíritos, comprometida de modo decisivo com o equilíbrio da vida no planeta Terra. Antes que meus pensamentos pudessem me conduzir a outros raciocínios, Jamar retomou a palavra:

O nome utilizado por Kardec para se referir aos elementáis e, na verdade, espíritos da natureza. Contudo, como se pode verificar nas questões em que o tema é abordado, em O livro dos espíritos, o nome é genérico, pois abarca tanto os espíritos de transição, pré-humanos, como as almas superiores, que coordenam os fenômenos naturais. Por essa razão, corriqueiramente os autores espíritas tem adotado a nomenclatura esotérica, elementáis, quando desejam fazer alusão aos de evolução primária. Apesar de extenso, optamos por reproduzir o trecho, altamente esclarecedor em diversos aspectos:
"Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós? 'Que foram ou que o serão'. A) Pertencem esses Espíritos às ordens superiores ou às inferiores da hierarquia espírita7. 'Isso é conforme seja mais ou menos material, mais ou menos inteligente o papel que desempenhem. Uns mandam, outros executam. Os que executam coisas materiais são sempre de ordem inferior, assim entre os Espíritos, como entre os homens'." (Op cit, item 538: Ação dos espíritos nos fenômenos da natureza — grifo nosso.)

Outro comando de guardiões, sempre ascendendo hierarquicamente, está  ligado aos dirigentes  espirituais do planeta. Sob seu encargo, ainda mais minucioso, encontra-se tudo o que diz respeito à preservação e à manutenção da ecologia planetária, não somente no aspecto físico, mas, sobretudo, no contexto energético, espiritual e cósmico. Ligados ao chamado segundo comando, esses espíritos estão por trás da formação de grupos de seres encarnados e desencarnados, em todo o orbe, que se preparam para a ajuda em momentos críticos. São comunidades que surgem, de modo incipiente, em campos, vales e serras, com alternativos e eficientes sistemas de vida.
Como incumbência específica, controlam a rede de meridianos da Terra, redimensionando as energias de certos locais com natural potencial vibratório, preparando-os para um crescente fluxo de pessoas em sua direção, no caso de uma eventual convulsão de caráter mundial. Um exemplo recente disso deu-se no Iraque, sede da antiga Babilônia e dos povos mesopotâmicos. Alguns lugares, inabitados devido à precipitação energética, que os tornava impróprios, tiveram de ser postos em condição de receber refugiados.
"A missão dos guardiões dessa categoria envolve também a aceleração do despertar da consciência, em comunhão com a organização planetária. Notem que esse comando tem uma importância vital nos momentos de transição planetária ou naqueles que antecedem os grandes expurgos das populações de encarnados e desencarnados do planeta. Vibram e trabalham sob a orientação direta de entidades veneráveis.
"E, em sintonia com essa classe, existe aquele que denominamos de primeiro comando de vibrações, isto é, os responsáveis por administrar os processos de trans-migração dos espíritos entre os diversos mundos. O trabalho desses guardiões pode ser resumido em três itens: apoio e supervisão de desencarnes em massa, quando grande contingente de indivíduos aporta na fronteira astral; gestão do processo evolutivo da humanidade terrena, em nível cósmico, em ambos os lados da vida; e atuação direta nos períodos de transição entre eras espirituais, que já ocorreram na Terra e que novamente se avizinham."

Dirigindo-se novamente ao grupo de estudantes, Pai João encerrava aqueles momentos, nos quais bebemos novos ensinamentos e informações pertinentes ao trabalho que realizávamos:

Entre esses espíritos, encontraremos os chamados especialistas da noite ou guardiões da noite, chamados assim devido à sua especialidade: as questões que envolvem as obsessões complexas desencadeadas pelos magos negros. Essa subdivisão, da qual Jamar é um dos representantes e dirigentes, realiza um trabalho até então desconhecido por muitos espíritas e espiritualistas. Enfrentam situações de alta complexidade, no que se refere às bases dos senhores da escuridão e de seu séquito sombrio.
Além disso, coletam informações acerca do sistema de poder dos chefes e subchefes das falanges dos dragões. Os especialistas possuem um dos maiores bancos de dados a respeito desses espíritos e de seu habitat, que tornam disponíveis a quem quer deles necessite, tanto no plano físico quanto no extrafísico, ao enfrentar problemas decorrentes das obsessões de tal natureza.

Retirado do Livro "Legião"

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Guardiões da Noite


Após sermos apresentados a Jamar, identificado como o dirigente daquela equipe, entabulamos com ele intensa conversação. Quando Raul e eu pedimos para descrever suas atividades, ele não se fez de rogado:
— Somos uma equipe especializada no trato com os magos negros e a milícia negra que mantêm.
Os magos, desde as épocas mais remotas, organizaram-se em facções muito fechadas, sendo que cada agrupamento é governado por um único mago negro. Evitam enquanto podem a reencarnação, mas quando a ação telúrica ameaça a estabilidade dos centros de força de seu perispírito, não há como impedir o renascimento.
— Que tipo de reação se pode observar no corpo espiritual, ante a força telúrica e magnética, à qual você se refere?
— Essa força, que é própria do planeta Terra, exerce ação constante sobre os corpos espirituais na erraticidade, atraindo-os em direção à Crosta, de modo análogo à gravidade, porém induzindo-os ao útero materno. No caso dos magos negros, eles se opõem à natureza com relativo êxito, pois são dotados de intenso magnetismo e rigorosa disciplina mental, que adquiriram durante os milênios a partir do período de iniciação a que se submeteram, invariavelmente. Como disse, protelam a reencarnação o máximo que podem. Alguns não reencarnam há milênios.
— Mas isso é possível? — inquiriu Raul. — Isto é, poderão evitar por tanto tempo assim a reencarnação?
— É perfeitamente possível, mas não por tempo indeterminado — respondeu o guardião da noite.
— A atração telúrica, a que me referi, faz com que as partículas astrais componentes do perispírito percam o poder de coesão, o que provoca a degeneração progressiva da forma humana, originalmente mantida pelo corpo astral. Pagam alto preço por sua obstinação, como se vê. O tempo que resistem é proporcional à capacidade mental de cada um.
— Quer dizer que, com o transcorrer dos milênios, os magos vão perdendo a forma humana... -
— Isso mesmo — tornou o especialista. — Há um momento, portanto, em que os magos têm de reencarnar, senão podem se transformar em ovoides, perdendo de vez a aparência perispiritual e retrocedendo a uma forma mental inferior.
A conversa prendia minha atenção, por ser tão interessante, quando Pai João resolveu dar sua contribuição ao diálogo:
— Com isso, meus filhos — falou o preto-velho —, chegamos a um tema interessante para o estudioso.
A constelação de poder formada há milênios pelos magos negros foi obrigada a programar uma espécie de sucessão entre os diversos dirigentes das falanges que representam. Como enfrentar a reencarnação e, ao mesmo tempo, conservar-se no poder, exercendo o domínio entre os integrantes dos grupos de magos? Essa é uma questão que os tiranos tiveram de solucionar.
— A reencarnação significa — completou o guardião da noite — o esquecimento do período entre vidas. Ou seja, o espírito, ao renascer, perde temporariamente a memória dos acontecimentos ocorridos até então. Além do mais, como reencarnação significa progresso, uma vez no corpo físico, os magos estão sujeitos à modificação profunda de suas idéias, no contato com uma visão diferente do mundo e da verdade.

pelo espírito Ângelo Inácio, do livro "Legião"  

sábado, 19 de maio de 2012

Legiões


"Tais espíritos, semelhantes a zumbis, constituem apenas um dos grupos entre os muitos que ignoram quem são ou qual é sua situação na erraticidade. Esse contingente de espíritos ignorantes compõe a maior parte da população terrena. Segundo as estatísticas atuais a que temos acesso, são aproximadamente 40 bilhões de seres que, em suas existências, transitam entre as dimensões, ora no plano físico, ora no extrafísico. Com características diferentes entre si, em sua grande maioria são como esses sonámbulos. Compondo esse grupo, há desencarnados que caminham por todo lado à procura de vitalidade, em geral encontrada junto aos encarnados. Em seguida, acoplam-se a suas auras e absorvem inconscientemente o tônus vital de milhares de seres humanos. Como fantasmas, perambulam pela Terra, uma vez que durante suas existências físicas não entraram em contato ou não se relacionaram intimamente com a realidade do espírito. Portanto, permanecem ignorantes de sua vida de espírito. Suas mentes vagam entre o pesadelo de sua conduta na última existência e a falta de referência para uma vida mais espiritualizada. Como disse, essa situação de absoluta inépcia é o quadro típico que verificamos na grande massa de desencarnados do planeta Terra."

Pelo espírito João Cobú, do livro “Legíão” de Robson Pinheiro.

Então Jesus lhe perguntou: Qual é o teu nome?
Respondeu ele: Legião é meu
nome, pois somos muitos.
Marcos 5:9

quarta-feira, 2 de maio de 2012

MICRO-ORGANIZADORES FLORAIS


Diatetes ou Organizadores, são equipamentos auxiliares de cura, criados no mundo superior, e empregados com ajuda de médiuns; podem obter seus efeitos tanto no corpo espiritual como no corpo físico; são agentes curadores que se localizam no bulbo do corpo espiritual colocados num somatório de energia física do médium e da energia espiritual, que, condensadas, fixamos aparelhos no ser que deles precisa. Sua atuação se dá através de injeção energética, aos moldes da homeopatia, no corpo necessitado, que irá absorver, aos poucos, a energia; por isso a demora que em alguns casos pode chegar a vários anos em atividade. Pode ocorrer uma sintonia tão perfeita entre o corpo carente e o organizador que a energia é sugada em pouco tempo fazendo com que o aparelho não seja mais necessário, caindo automaticamente do local aplicado, às vezes em poucas horas. A diferença de tempo na cura está ligada ao proceder do necessitado, isto é, de acordo com sua fé e sua maior ou menor elevação espiritual, somada ao  desejo íntimo em se tomar um homem de bem e praticante da caridade.
Segundo os Amigos Espirituais, os organizadores são construídos com base em moderno microprocessador, sempre na forma hexagonal, carregando consigo a mensagem curativa que será dinamizada pela essência floral. Unem-se, portanto, a cibernética e a tão difundida Terapia Floral, e ainda a Apometria, cujas técnicas facilitam a implantação dos MOF. Os fumantes e alcoólatras, a partir da instalação dos micro - organizadores, diminuem consideravelmente o uso do vício, até sua total eliminação. É muito ativo, quando aliado à Despolarização da Memória.
ASSOCIAÇÃO E NÚCLEO ESPÍRITA RAMATÍS

O Mundo que nos cerca


Em sua obra Energia e Espírito, o Dr. Lacerda nos ensina a lição abaixo: “Vivemos em uma região do planeta, chamada “biosfera”, a zona da manifestação da vida sobre a crosta planetária; portanto, na superfície terráquea banhada pelo sol”. Essa biosfera (a palavra vem do grego e significa – “portadora da vida”) caracteriza a área em que os homens e os animais habitam.

Junto a esta, porém, há outra imensa região – maior que a biosfera, e em dimensão diferente – que chamamos de “psicosfera”, que é a zona habitada pelos seres desercarnados, os espíritos.
A região material habitada pelos humanos na superfície da Terra, a biosfera, e a psicosfera não se misturam. Embora contíguas, não há continuidade entre elas, isto é, estão sempre separadas entre si.
Como são de dimensões diferentes, podem se interpretar, porém conservam suas próprias características de identidade.

Como localização espacial, a psicosfera é mais ampla do que a biosfera, pois enquanto esta ocupa unicamente a crosta superficial do planeta banhada pelo sol, a psicosfera estende-se para as zonas inferiores, dentro da terra, talvez por alguns quilômetros. Caracterizam esses espíritos inferiores e os sofredores em geral, necessitados de expurgarem as energias deletérias, que acumularam sobre si próprios em razão de vivências no mal, quando, no passado, prejudicaram seus semelhantes. Outros espíritos, pelo abuso de atos de desvario contrários á harmonia cósmica, endividaram-se enormemente, devendo purgar as cargas negativas.
Por outro lado, os limites superiores da psicosfera avançam por muitos quilômetros verticalmente sobre a superfície da crosta, onde vivem os espíritos eleitos, suficientemente desmaterializados para poderem viver nestas regiões de paz e felicidade”.

Essas zonas são denominadas como:

Zona Superior: Céus ou Astral Superior
Zona Intermediária: Purgatório ou Umbral
Zonas mais profundas: Trevas ou Inferno

Dr. Lacerda ensinou ainda que “junto conosco, vivendo em ambiente nosso, embora separados pelos parâmetros dimensionais, encontram-se em grande número entidades espirituais de baixo nível evolutivo preocupadas com os comezinhos problemas humanos: negócios, paixões, ódios, amores mal correspondidos, preocupações com familiares, dores, angústias, e todo o cortejo de sofrimentos morais e físicos, tal qual os homens mortais. A maioria vive ainda na erraticidade, isto é, sem finalidade útil, perambulando ao léu; outros nem se deram conta de que estão desencarnados.”

“A ação do pensamento perturbado desses milhares de espíritos dá como resultante uma nota tônica definida, um padrão vibratório característico, que nada mais é do que o somatório de todas essas emissões de freqüências desencontradas, sintônicas ou antagônicas, fruto dos pensamentos e interesses dos encarnados e dos desencarnados. Por estarem matizados pelas emoções de cada um deles, têm força viva, pois é o sentimento que dá matriz emocional aos nossos atos, tornando-os mais ou menos ativos e perigosos para os homens.”

Nessa situação somos grandemente influenciados (e até prejudicados) por esses diversos campos magnéticos, tudo de acordo com o nosso próprio padrão vibratório e nosso grau de sintonia com esses campos adversos.
“Por esta razão, devemos tomar a precaução de elevar o mais possível nosso próprio padrão vibratório, a fim de nos isolarmos do ambiente que nos cerca mormente nos momentos dedicados ao intercâmbio salutar com os espíritos, como acontece nas sessões espíritas. Para alcançarmos esse nível espiritual, a primeira técnica geral recomendada é a prece. Através dela, vamos implorar o auxílio espiritual pela assistência dos irmãos maiores que nos vigiam mais de perto e nos protegem.”
Fonte: SBA/SOCIEDADE BRASILEIRA DE APOMETRIA

domingo, 22 de abril de 2012

Larvas Astrais e Vibriões Psíquicos



 Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, vibrião é a designação comum às bactérias móveis em forma de bastonetes. E larva vem do latim larvae que significa máscara, boneco, espantalho, demônio, espectro que se apodera das pessoas. Entre os antigos romanos, a palavra larva designava o espectro ou fantasma de pessoa que teve morte violenta ou de criminoso, que se supunha vagar entre os vivos para atormentá-los. 
Já em zoologia, passou a designar o estágio imaturo, pós-embrionário, de um animal, quando este difere sensivelmente do adulto, como os insetos, por exemplo, porque, neste estágio, o animal estaria "mascarado", disfarçado. Como vemos, portanto, são também chamadas vibriões astrais, as larvas mentais, larvas espirituais, larvas fluídicas, larvas energéticas, vermes astrais, vibriões mentais, bacilos psíquicos, larvas psíquicas, etc. 
Como vemos, portanto, larvas astrais ou vibriões psíquicos são formas-pensamento semelhantes a micróbios físicos, criados pela viciação mental e/ou emocional da consciência, em atitudes, pensamentos e sentimentos desequilibrados. Vejamos algumas descrições de André Luiz no capítulo 3 do livro Missionários da Luz, ao examinar mais de perto alguns candidatos ao desenvolvimento mediúnico:

"Fiquei estupefato. As glândulas geradoras emitiam fraquíssima luminosidade que parecia abafada por aluviões de corpúsculos negros, a se caracterizarem por espantosa mobilidade. Começavam a movimentação sob a bexiga urinária e vibraram ao longo de todo o cordão espermático, formando colônias compactas nas vesículas seminais, na próstata, nas mucosas uretrais, invadiam os canais seminíferos e lutavam com as células sexuais, aniquilando-as. As mais vigorosas daquelas feras microscópicas situavam-se no epidídimo, onde absorviam, famélicas, os embriões delicados da vida orgânica. Estava assombrado. ... Seriam expressões mal conhecidas da sífilis?"

Ao que o instrutor Alexandre responde: 

"- Não, André. Não temos sob os olhos o espiroqueta de Schaudinn, nem qualquer nova forma suscetível de análise material por bacteriologistas humanos. São bacilos psíquicos da tortura sexual, produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. O dicionário médico do mundo não os conhece e, na ausência de terminologia adequada aos seus conhecimentos, chamemos-lhes larvas, simplesmente. Têm sido cultivados por este companheiro, não só pela incontinência no domínio das emoções próprias, através de experiências sexuais variadas, senão também pelo contato com entidades grosseiras que se afinam com as predileções dele, entidades que o visitam com freqüência, à maneira de imperceptíveis vampiros." 

Observando outro candidato habituado a ingerir álcool em excesso, André Luiz nos dá a seguinte descrição: "Espantava-me o fígado enorme. Pequeninas figuras horripilantes postavam-se, vorazes, ao longo da veia porta, lutando desesperadamente com os elementos sangüíneos mais novos. Toda a estrutura do órgão se mantinha alterada."
Ainda no mesmo capítulo ele examina também uma mulher com distúrbios alimentares e diz: "Em grande zona do ventre superlotado de alimentação, viam-se muitos parasitos conhecidos mas, além deles, divisava outros corpúsculos semelhantes a lesmas voracíssimas que se agrupavam em grandes colônias, desde os músculos e as fibras do estômago até a válvula ileocecal. Semelhantes parasitos atacavam os sucos nutritivos com assombroso potencial de destruição."

Para entender como surgem as larvas astrais vamos continuar com o que diz o instrutor Alexandre a André Luiz, no capítulo 4 do livro Missionários da Luz: "Você não ignora que, no círculo das enfermidades terrestres, cada espécie de micróbio tem o seu ambiente preferido. ... Acredita você que semelhantes formações microscópicas se circunscrevem à carne transitória? Não sabe que o macrocosmo está repleto de surpresas em suas formas variadas? No campo infinitesimal, as revelações obedecem à mesma ordem surpreendente. André, meu amigo, as doenças psíquicas são muito mais deploráveis.

A patogênese da alma está dividida em quadros dolorosos. A cólera, a intemperança, os desvarios do sexo, as viciações de vários matizes, formam criações inferiores que afetam profundamente a vida íntima. Quase sempre o corpo doente assinala a mente enfermiça. A organização fisiológica, segundo conhecemos no campo das cogitações terrestres, não vai além do vaso de barro, dentro do molde preexistente do corpo espiritual. Atingido o molde em sua estrutura pelos golpes das vibrações inferiores, o vaso refletirá imediatamente."

Ainda no mesmo capítulo, Alexandre continua: "Primeiramente a semeadura, depois a colheita; ... Não tenha dúvida. Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente. As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem a formas e conseqüências de infinitas expressões. E, em virtude de cada Espírito representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão das forças que lança em circulação nas coerentes da vida. A cólera, a desesperação, o ódio e o vício oferecem campo a perigosos germens psíquicos na esfera da alma. 

E, qual acontece no terreno das enfermidades do corpo, o contágio aqui é fato consumado, desde que a imprevidência ou a necessidade de luta estabeleça ambiente propício, entre companheiros do mesmo nível. ... Cada viciação particular da personalidade produz as formas sombrias que lhe são conseqüentes, e estas, como as plantas inferiores que se alastram no solo, por relaxamento do responsável, são extensivas às regiões próximas, onde não prevalece o espírito de vigilância e defesa."
Como vemos, as larvas astrais surgem dos excessos e desequilíbrios físicos, emocionais e espirituais de toda sorte, pela repetição contínua de uma mesma conduta, física e/ ou mental, o que causa o acúmulo de energias mais densas em determinadas regiões do organismo, as quais se organizam na forma de colônias de microorganismos astrais.
As conseqüências são as mais variadas, podendo ir desde problemas físicos, graves ou não, até perturbações espirituais que, se não combatidas a tempo, podem se transformar em sérios distúrbios psíquicos, acarretando sérias complicações para o encarnado, nesta vida e nas próximas. Larvas astrais são bastante "aderentes" e se multiplicam com muita facilidade, bastando, para isso, que se lhes ofereçam as mínimas condições mentais e energéticas.

Dependendo da extensão do problema, serão necessárias muitas aplicações energéticas para limpeza, desinfecção e re-harmonização da região afetada, o que pode exigir a atuação de vários aplicadores, em várias sessões, para que estas colônias sejam enfraquecidas e não possam mais se expandir, vindo a desaparecer. Mas, como em qualquer tratamento físico, a colaboração do "paciente" é imprescindível, uma vez que estas larvas são criadas e alimentadas pelas energias geradas pelos seus próprios pensamentos e sentimentos. Assim, além das aplicações energéticas, é necessário que se oriente e conscientize a pessoa sobre como e porque mudar os seus hábitos mentais e as suas atitudes, garantindo que ela mesma não mais oferecerá condições para que estas larvas se instalem e espalhem.
Se larvas astrais são criações mentais, geradas a partir de pensamentos e sentimentos desequilibrados, a prevenção se faz, também aqui, pelo equilíbrio e o controle do que pensamos e sentimos. Não há outro meio. Como já dito muitas vezes, sintonia é a "alma" do universo. Tudo funciona segundo as suas leis e só viveremos com aquilo que nós mesmos criarmos ou atrairmos a partir do que geramos dentro de nós.

Ovóides

Parasitas ovóides são, como diz o Dr. Ricardo Di Bernardi, "espíritos humanos que, pela manutenção de uma idéia fixa e doentia (monoideísmo), acabam estabelecendo uma vibração de baixa freqüência e comprimento de onda longo que, com o passar do tempo, produz uma deformação progressiva no seu CORPO ESPIRITUAL." 
Ovóides são, portanto, espíritos em estado de perturbação tão profundo que perderam a consciência de sua natureza humana, perdendo também a forma humana de seu PERISPÍRITO. 
Portanto, não perdem o perispírito, não se manifestam apenas em corpo mental, mas estão com o perispírito ou corpo espiritual ou psicossoma tão deformado que este não tem mais a forma humana, apenas uma forma ovalada.

Di Bernardi diz ainda que "trata-se de um monoideísmo auto-hipnotizante. Ele vibra de forma contínua e constante, de maneira desequilibrada, gerando uma energia que gira sempre de maneira igual e repetida pelo mesmo pensamento desequilibrado. Ao vibrar repetidamente na mesma freqüência e em desequilíbrio com a Lei Cósmica Universal, gera este circuito arredondado que o vai deformando e tornando-o ovóide."
Assim, a insistência do espírito em, por auto-hipnose, reviver pensamentos e sentimentos negativos, geralmente de apego, remorso e vingança, faz com que perca a noção de tempo e espaço, fazendo com que se deforme, aos poucos, atrofiando, por falta de função, os órgãos do psicossoma, assumindo a forma do círculo vicioso em que vive mentalmente.
Quando uma pessoa entra em estado vegetativo com o seu corpo físico, não tem mais a capacidade de se manifestar com ele, mas não o perde, o corpo continua vivo, embora inerte. No caso do ovóide e do psicossoma é a mesma coisa. Por isso, não podemos falar em segunda morte, como querem alguns, assim como o estado vegetativo do corpo físico ainda não é a primeira morte, embora possa estar em vias de ser. Ou seja, o perispírito entra numa espécie de estado vegetativo, mas não se desintegra ou desaparece. O ovóide não o perde. É justamente o perispírito, aliás, que fica ovalado.

Ainda segundo Di Bernardi, este processo de "ovoidização" ocorre porque o "psicossoma também é composto de moléculas, tal como o corpo físico. Por analogia, imaginemos as moléculas do corpo astral como as moléculas dos gases: elas são maleáveis e se modificam ao sabor da pressão, da temperatura e até do recipiente que as contém. As moléculas do perispírito são moldáveis pelo pensamento e pelo sentimento; tomam formas de acordo com a vibração do espírito. Assim, se tornam brilhantes, opacas, densas ou leves."

Quando esses ovóides se ligam a uma consciência, encarnada ou desencarnada, em especial, fica caracterizado, então, o processo obsessivo por parasita ovóide. Neste caso, a massa fluídica em que se transformou o perispírito do desencarnado, envolve sutilmente o seu alvo e, depois, liga-se ou cola-se ao seu corpo, físico ou astral, distorcendo-lhe idéias, pensamentos, opiniões e atitudes. O ovóide só é incapaz de manipular energias, locomover-se e interagir CONSCIENTEMENTE, de livre e espontânea vontade, mas pode fazê-lo no automático, pelo instinto, atraído pela sintonia. E para isso, precisa do psicossoma, ainda que em estado precário, assim como mantemos funções básicas automáticas como respirar, urinar e defecar, mesmo em estado vegetativo do corpo físico. 

O ovóide pode chegar à aura de alguém somente pela atração que essa pessoa exerce sobre ele. Nada mais é necessário como ponte. Basta a sintonia entre os dois. Como ímãs. Além da influência psicológica, os parasitas ovóides agem também drenando energias do obsidiado, podendo levá-lo até ao desencarne, caso seja encarnado.
É importante notar, no entanto, que como em qualquer processo obsessivo a ligação do parasita ovóide com a sua "vítima" nunca acontece sem a anuência ou permissão da própria vítima, ainda que inconsciente, pelo hábito de cultivar pensamentos de remorso, ódio, egoísmo, desejo de vingança, apego excessivo a coisas e pessoas, etc.

Os ovóides também podem ser hipnotizados por outras consciências e não só auto-hipnotizados, infelizmente. Existem espíritos que têm profundos conhecimentos de hipnose e usam esse conhecimento para manipular a mente de outros desencarnados, transformando-os em ovóides e alojando-os na aura ou no perispírito de encarnados que querem prejudicar. Isso, infelizmente, é mais comum do que se pensa.
As citações do Dr. Di Bernardi podem ser encontradas no site A Jornada e mais sobre ovóides pode ser lido nos seguintes livros de André Luiz: Nosso Lar, capítulo 31; Evolução em Dois Mundos, Parte I, capítulo 14.

Quanto aos ovóides que alguns chamam de benéficos, creio que não poderíamos chamá-los "ovóides", pois não são espíritos que estejam sofrendo de monoideísmo mas, aí sim, provavelmente, espíritos num grau tal de evolução e luz que se manifestam sem o perispírito, exclusivamente com seu corpo mental, o qual não tem forma humana e se apresenta para nós, que estamos limitados pela percepção tridimensional, como bolas de luz, dando a impressão de que seriam ovóides luminosos.
Nesse caso, eles não estão confinados a um círculo vicioso por terem se auto-hipnotizado numa única idéia. É justamente o contrário. Eles expandiram tanto os seus horizontes espirituais que prescindem da forma humana e do perispírito para se manifestarem e se apresentam apenas em seu corpo mental.
Por: Maísa Intelisano

terça-feira, 17 de abril de 2012

SÍNDROME DAS ANGÚSTIAS ÍNTIMAS



O sentimento de angústia insistente a muitos homens e mulheres, em qualquer faixa etária, os remete ao desinteresse de viver, ao medo do amanhã, ao desânimo em vista dos desafios do destino, enfim, a uma ausência de ânimo que recebeu da psiquiatria a sinistra terminologia: depressão.

Para o psiquiatra essa anomalia psíquica distingue-se por distúrbio mental caracterizado por prostração física e/ou moral, desânimo, sensação de cansaço, cujo quadro muitas vezes inclui, também, ansiedade, em grau maior ou menor. A rigor a depressão resulta da ausência de esperança e da incerteza em relação ao que está por vir.

Noutras nuanças prognósticas dessa patologia estão incrustados tristeza, ausência ou diminuição da vontade, exagerado sentimento de culpa, perda de projetos de vida, desejo de morte, redução da capacidade cognitiva, além de insônia ou mórbida e prostrante sonolência. Sintomas esses matrizes de fraqueza neuro-físico-mental, favorecendo a invasão oportunista da enfermidade, por carência da restauração da energia mantenedora da saúde, sobrevindo as asperezas da apatia como dispositivo abissal do qual para se desvencilhar requerem soberbos esforços de auto-educação.

A conduta mento-espiritual dos homens, quando cultiva os sentimentos da irritabilidade, do ódio, do ciúme, do rancor, impregna o organismo físico e o SNC (sistema nervoso central), com freqüências vibratórias infectadas que bloqueiam áreas por onde se espalha a energia vital, abrindo campo para a instalação dos múltiplos estados patológicos, em face da proliferação de agentes deletérios (microorganismos de origens psíquicas) degenerativos que se instalam. Por isso, a disciplina mental surge como pedra angular, sustentando o edifício das lutas rotineiras sob o influxo da resignação indispensável diante dos embates vitais ao nosso crescimento espiritual.

A causa da depressão está enraizada no perispírito e, a rigor, não tem matrizes no corpo físico. O conflito do enfermo remonta a causas passadas, provavelmente remotas, com reverberação no presente. Os Benfeitores Espirituais explicam que nas mortes prematuras traumáticas (acidentes - suicídios) em pessoa com grande reserva de fluido vital, impõe fortes impressões e impactos vibratórios na complexa estrutura psicossomática, formando no espírito um clichê mental robusto do momento do trespasse.(desencarnação).

Na reencarnação subseqüente o amortecimento biológico do corpo físico, não é suficiente, para neutralizar os flashs dos derradeiros momentos da vida anterior. Essa distonia vibratória tenderia a reaparecer, guardando identidade cronológica entre as reencarnações. Os flashs impressionam os neurônios sensitivos do SNC (sistema nervoso central) e estes desencadeariam os sintomas psíquicos via neurotransmissores cerebrais.

As torturas sofridas durante longos períodos nas regiões de penumbra do além (umbral), poderiam criar raízes de tormentos no perispírito que, alcançando o cérebro físico na reencarnação seguinte, facultariam o surgimento das fobias múltiplas, depressão e tantas outras síndromes de angústias íntimas.

Cabe recordar que a o processo terapêutico advém da força espiritual do prisioneiro da depressão, quando canalizada de maneira correta, sobre os alicerces da educação do pensamento e da disciplina salutar dos hábitos. É um embate sem tréguas, porém o esforço para levá-la a termo construirá bases morais sólidas, naquele que se predispõe a realizar.

Jesus, o Psicoterapeuta por excelência, nos enviou como legado um dos maiores tratados de psicologia da História: a Codificação Espírita, cujos preceitos trazem à memória humana a certeza de que apesar dos açoites aparentemente destruidores do destino, o homem precisa conservar-se de pé, denodadamente, marchando, firme, ao encontro dos supremos objetivos da vida, arrastando os obstáculos como um instrumental necessário que Deus envia às suas criaturas.

Por isso mesmo, considerada a doença do século, responsável por muitos dos suicídios, a depressão tem preocupado os especialistas. Os psiquiatras estimam que de cada grupo de 100 pessoas 15 tem a probabilidade de desenvolver a depressão. É um distúrbio associado à ocorrência da alteração de substâncias como a serotonina, noradrenalina, interferona, e dopamina. Quando sua produção ou forma de produção se altera pode gerar a depressão e daí para o suicídio é uma porta escancarada.

O uso dos antidepressivos estabelece a harmonia química cerebral, melhorando o humor do paciente, no entanto, cuidam simplesmente do efeito, pois os medicamentos não curam a depressão em suas intrínsecas causas; apenas restabelecem o trânsito das mensagens neuronais, melhorando o funcionamento neuroquímico do SNC (sistema nervoso central). Se os médicos são malsucedidos, tratando da maior parte das moléstias, é que tratam do corpo, sem tratarem da alma. Ora, não se achando o todo em bom estado, impossível é que uma parte dele passe bem.

Se nos encontramos sob o guante de intensos sofrimentos fujamos da inércia e tenhamos, no trabalho de renovação íntima, a convicção de que as situações que por mais aflitivas, irão fortalecer nosso mundo emocional para um porvir melhor. Isso porque com Jesus os reflexos do passado serão apenas estímulos para nos entregarmos à lida renovadora e profícua em prol das nossas existências porvindouras.
"Fonte desconhecida"

segunda-feira, 16 de abril de 2012

AS CONSEQUÊNCIAS DO USO DAS DROGAS E SUA LIMPEZA


Segundo Ramatis "As energias desses vícios se enraízam profundamente no perispírito e muito mais no corpo, criando um elo difícil de ser rompido quando no desencarne do espírito negligente consigo próprio. São energias que chegam a tal ponto de saturação que se tornam como a graxa fabricada a partir de componentes do petróleo." Partindo da leitura do citado livro, vislumbramos que com a técnica da apometria poderíamos ajudar as pessoas que estão sofrendo desses vícios, e já estamos aplicando a seguinte seqüência:
Antes de iniciar o trabalho temos de verificar se o ser esta no vale dos vícios e dos desregramentos, e se estiver, temos de resgatá-lo, após iniciar:
a) Drenar as energias deletérias provindas das drogas;
b) Limpar o Duplo Etéreo, queimando as energias e os miasmas ( SÓ PARA ENCARNADOS );
c) Desmanchar o campo de antimagnetismo para que o ser possa receber as energias cósmicas mantendo-se em equilíbrio com o cosmo;
d) Recuperar a plenitude da capacidade dos chacras em captar energias;
e) Limpar, desenrijecer e religar a glândula pineal religando-a à mente através dos princípios eletromagnéticos do campo vital;
f) Recuperar a sensibilidade e religando-a com as energias e intuições astrais;
g) Restabelecer as funções do sistema parassimpático;
h) Restabelecer a busca da razão através da força de vontade;
i) Restabelecer a plenitude dos reflexos;
j) implantar, Micro-Organizadores Florais necessários;;
k) Buscar para incorporação toda forma de vampiro energético que se encontrem em simbiose, quando necessário.
Condensado do livro “As Flores do Oriente”
 psicografada por Marcio Godinho-Pergunta 32

domingo, 15 de abril de 2012

Na Condição de Crianças


"Entendemos que o espírito rebelde quando não cede, é trabalhado para apagamento mental e colocado na forma infantil para poder reciclar-se com maior facilidade. Nessa forma, os instrutores terão melhores possibilidades de preparar uma encarnação mais harmoniosa.
Espíritos que ficaram rejeitando a encarnação por longos anos, sedimentaram em suas mentes hábitos negativos de forma muito vigorosa, ficarão em tratamento na forma infantil desde alguns meses até muitos anos, trinta anos ou mais.
Nesta forma o tratamento funciona melhor, é mais fácil de se trabalhar e aprenderão a ser crianças novamente, para depois, já encarnados, aprenderem a ser adultos responsáveis e homens de bem."
ASSOCIAÇÃO E NÚCLEO ESPÍRITA RAMATÍS

"As Leis de Apometria"



Obs: De forma simples procuramos transcrever as leis e efeitos conforme estão no Livro do Dr. Lacerda, mas adicionamos comentários e alterações sob o nosso enfoque, ponto de vista e experiência.
ASSOCIAÇÃO E NÚCLEO ESPÍRITA RAMATÍS



"Primeira Lei: - LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL

-Enunciado: Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando à separação de seu corpo espiritual - corpo astral - de seu corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-à o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua consciência.

-Técnica: Nesta Lei geral se baseia a Apometria. No campo dos fenômenos anímicos a técnica de sua aplicação representa uma verdadeira descoberta. Ela possibilita explorar e investigar o plano astral, com bastante facilidade. Não dá condições, é evidente, de nos aprofundarmos até abismos trevosos do interior do planeta, nem nos permite a ascensão a píncaros espirituais, mas com ela podemos assistir os desencarnados na erraticidade, com vantagens inestimáveis tanto para eles como para os encarnados que lhes sofrem as obsessões. A técnica é simples. Com o comando, emitem-se impulsos energéticos através de contagem em voz alta - (tantos e tantos números) quantos forem necessários. De um modo geral, bastam sete  - ou seja, contagem de 1 a 7 ".

Segunda Lei: - LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO

-Enunciado: Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (comando se acompanhado de contagem progressiva, dar-se-à imediato e completo acoplamento no corpo físico) ". - A Lei do Acoplamento físico tem sua aplicação ao inverso do desdobramento, ou seja, aplica-se a mesma técnica para reverter o desdobramento ou reacoplar.

-Técnica: Se o espírito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se primeiro a sua volta para junto do corpo físico. Em seguida, projetam-se impulsos (ou pulsos) energéticos através de contagem, ao mesmo tempo que se comanda a reintegração no corpo físico. Caso não seja completa a reintegração a pessoa sente tonturas, mal estar, sensação de vazio que pode durar até algumas horas. Via de regra há reintegração espontânea, instantaneamente ou em poucos minutos (mesmo sem comando); não existe o perigo de alguém permanecer desdobrado, pois o corpo físico exerce atração automática sobre o corpo astral.

Apesar, não se deve deixar uma pessoa desdobrada, ou, mesmo, mal acoplada, para evitar ocorrência de indisposições de qualquer natureza, ainda que passageiras. Assim, ao menor sintoma de que o acoplamento não tenha sido perfeito, ou mesmo que. se suspeite disso, convém repetir o comando de acoplamento e fazer nova contagem.

No atendimento dos pacientes temos encontrado uma grade de pessoas com corpos desdobrados e afastados do Corpo Físico, em grande desarmonia, formando verdadeiras linhas de perturbação.

Terceira Lei: LEI DA AÇÃO À DISTÂNCIA, PELO ESPIRITO DESDOBRADO.
(Lei das Viagens Astrais comandadas por agente encarnado).

-Enunciado: Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energéticos através de contagem pausada, o espírito desdobrado obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviado.

-Técnica: Ordena-se ao médium desdobrado a visita a determinado lugar, ao mesmo tempo que se emite energia com contagem lenta. Ele se desloca seguindo os pulsos da contagem, até atingir o local estabelecido. Como permanece com a visão psíquica, transmite, de lá, descrições fiéis de ambientes físicos ou espirituais, nestes últimos se incluindo a eventual ação de espíritos sobre encarnados.
Este tipo de desdobramento exige certos cuidados com o corpo físico do médium, que deve ficar em repouso - evitando-se até mesmo que seja tocado. O conhecimento desta lei é muito útil nos trabalhos mediúnicos, pois possibilita ao médium treinado visitar locais no astral ou no mundo físico, localizar e examinar pacientes, informando ao dirigente dos trabalhos a sua situação ou mesmo atuar auxiliando espírito socorristas ou socorrendo necessitados. Os pacientes desdobrados, geralmente tem condições de informar qual a sua real situação, revelando se o seu problema é obsessão ou simples ressonância com o passado, a causa de suas aflições. E, nesse caso, podem auxiliar ao dirigente que pode aproveitar dessas informações para o diagnóstico e uma boa orientação do tratamento. Já os médiuns desdobrados, qdo acompanham o paciente em viagem ao passado, podem localizar vitimas e socorrê-las, transportando esses infelizes em campos magnéticos comandados pela mente do dirigente dos trabalhos.

E em caso de ressonância com o passado pode-se levar o paciente a reviver e rever situações desagradáveis e não resolvidas, dando um melhor direcionamento e solução a esses recalques, geralmente conseguindo libertá-lo das fontes desarmonizadoras. Aliás, essa é a técnica de cura utilizada nas terapias de vida passada.

Quarta Lei: - LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS-DE-FORÇA.
(Campo Vibracional Amoroso)

-Enunciado: Toda vês que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos através de contagem, formar-se-ão campos-de-força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que o operador mentalizou ou imaginou. Hoje, qdo. precisamos transportar espíritos violentos para outras dimensões espaciais ou contê-los, não usamos mais esta lei. Mentalizamos um campo vibracional amoroso que podem ser piramidais, esféricos, cúbicos, cônicos ou qualquer outra forma que se desejar, o que facilita sobremaneira o trabalho desobsessivo. Podem ser também utilizados na proteção dos ambientes de trabalhos mediúnicos.
Outras vezes ao nos defrontarmos com barreiras ou construções destinadas ao mal no astral inferior, aí sim, podemos nos utilizar dessa lei mentalizando instrumentos visando a demolição desses campos e a libertação dos espíritos que normalmente aí se encontram aprisionados, bem como destruir aparelhos e laboratórios destinados a tortura de encarnados e desencarnados.

-Técnica: Mentalizamos fortemente uma barragem magnética e projetamos energias para sua concretização, através de contagem até sete. Há de se formar um Campo-de-força simples, duplo ou triplo, e com freqüências diferentes conforme desejarmos. A densidade desses campos é proporcional à força mental que os gerou. Os antigos egípcios eram peritos nessa técnica, pois seus campos-de-força duram até hoje, conforme temos verificado. Usavam-no para a proteção de túmulos, imantação de múmias e outros fins.
Exemplo de um Campo Magnético (Pirâmide - Cruz luminosa - Mesa) mentalizado pelo dirigente do trabalho mediúnico com Apometria, destinado a auxiliar a segurança organizada e mantida pelos mentores espirituais.

Quinta Lei: - LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS MÉDIUNS

-Enunciado: Toda vez que tocarmos o corpo de um médium (cabeça ou mãos) mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a de contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará a recebê-la, sentindo-se revitalizado.

-Técnica: Pensamos fortemente na transferência de energia vital de nosso corpo físico para o organismo físico do médium. Em seguida, tomamos as mãos do médium ou colocamos nossas mãos sobre sua cabeça, fazendo uma contagem lenta.
A cada número pronunciado, massa de energia vital - oriunda de nosso próprio metabolismo - é transferida de nosso corpo para o médium. A técnica é simples, como diz o enunciado, é a mesma técnica de passe ou imposição de mãos, aplicada com conhecimento das leis da física e força da mente.

Em nossos grupos os médiuns trabalham em média três a quatro horas sem nenhum cansaço pois, na atualidade treinamos os médiuns para que entreguem à passividade só 50% de suas possibilidades mediúnicas mantendo o máximo de consciência. Com essa providência, ao invés do fenômeno de incorporação, teremos somente a sintonia com o espírito. Como resultado temos melhor rendimento, baixo gasto energético e o médium pode interferir na comunicação, a qualquer momento, e informar detalhes sobre a vida do espírito.

Sexta Lei: - LEI DA CONDUÇÃO DO ESPÍRITO DESDOBRADO, DE PACIENTE ENCARNADO, PARA OS PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL

-Enunciado: Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores do astral, se tiverem livres de teias magnéticas.

-Técnica: É comum ao desdobrar-se um paciente a fim de conduzi-lo ao plano astral superior (para tratamento em hospitais) e encontrá-lo, já fora do corpo, completamente envolvido em sudários aderidos ao seu corpo astral, laços, amarras e toda a sorte de teias de natureza magnética, colocadas por obsessores interessados em prejudicá-lo.
Nesses casos, é necessária uma limpeza perfeita do corpo astral do paciente, o qual pode ser feito, e de modo muito rápido, pelos espíritos dos médiuns desdobrados. Se estes não puderem desfazer os nós ou não conseguirem retirar esses incômodos obstáculos, o trabalho será feito pelos socorristas que nos assistem.
Note-se que os passes habitualmente ministrados em casas espíritas são ineficazes nesses casos, pois o passe age apenas sobre a aura do paciente, e mais no campo vibratório.

Com freqüência fornecemos energias aos médiuns desdobrados, para que possam retirar do paciente essas teias e o material mais pesado. Lembramos que é sempre através de contagem que se transfere qualquer forma de energia. Insistimos: a contagem até sete (ou mais) nada tem de místico nem constitui ato mágico. Acontece que, em geral, 7 ou 10 impulsos energéticos são suficientes".

Essas "amarras" são muitas vezes em forma de algemas, cordas, microprocessadores, rádio-emissores, metais que liberam partículas no organismo humano, parafusos (rosca contrária) embutidos nas articulações das pessoas, etc, operações realizadas nos corpos sutis, mas que provocam dores, desarmonias e problemas em nível físico, muitas vezes inutilizando a pessoa.

Temos notado que esses instrumentos ou aparelhos são muitas vezes de alta tecnologia, onde inteligências privilegiadas atuam a serviço do mal utilizando-se dos modernos conhecimentos da cibernética, eletrônica, mecânica, física, química, biologia, etc.
Os mesmos são colocados também em órgãos vitais provocando reações de difícil diagnóstico médico. Como forma de removê-los procedemos a uma limpeza através da cromoterapia mental, após incorporá-la num médium experiente. O próprio médium sentindo as dificuldades do paciente e onde mais os bloqueios atuam, pode mais facilmente remove-los.

E instruindo o paciente, através do desdobramento, ele mesmo atua na limpeza e liberação das amarras, recuperando suas possibilidades energéticas. (As cores que mais usamos são, por ordem, verde-suave, violeta-forte, amarelo-limão-cintilante, azul-celeste e rosa). Após isso nos parece então que entra a maior colaboração e atendimento dos espíritos socorristas (companheiros de trabalho desencarnados) que atuam junto aos encarnados nas mesas mediúnicas, ficando o paciente liberado para encaminhamento a hospitais no astral ou ao retorno imediato a seu corpo físico.

Sétima Lei: -LEI DA AÇÃO DOS DESENCARNADOS SOCORRISTAS SOBRE PACIENTES DESDOBRADOS

-Enunciado: Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, desta forma, se encontram na mesma dimensão espacial.

-Técnica: Estando os pacientes no mesmo universo dimensional dos espíritos protetores (médiuns, técnicos, enfermeiros e outros trabalhadores), estes agem com muito mais profundidade e rapidez. Os diagnósticos tendem a ser mais precisos e as operações ou cirurgias astrais também são facilitadas, pois quase sempre o espírito do paciente é conduzido a hospitais do astral que dispõem de abundantes equipamentos, recursos altamente especializados, com emprego de técnicas médicas muito avançadas e aperfeiçoadas.

A Apometria, desdobrando os pacientes para serem tratados, concorre decisivamente para o êxito de seu tratamento espiritual - e poderá se constituir em importante esteio no tratamento dos espíritos. Não está longe o dia, acreditamos, em que a Medicina será integral: enquanto médicos encarnados tratarem das mazelas físicas, seus colegas desencarnados se encarregarão das enfermidades do espírito, encarnados e desencarnados trabalhando juntos.

Como a maioria das doenças, talvez 80% delas, começam no corpo astral, bem se pode imaginar a extensão das aplicações da Apometria, especialmente no campo das doenças mentais. Nessas, a terapêutica é grandemente facilitada, pois é viabilizado o tratamento e afastamento de obsessores, causa mais freqüente das psicopatias".

Oitava Lei: - LEI DE AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATÓRIA DOS
ESPÍRITOS DESENCARNADOS COM O MÉDIUM OU COM OUTROS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DE SINTONIA DESTES COM AMBIENTE PARA ONDE, MOMENTANEAMENTE, FOREM ENVIADOS

-Enunciado: Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médiuns ou entre espíritos Desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes.

-Técnica: Quando se quiser entrar em contato com desencarnado de nível vibratório compatível com nosso estado evolutivo, presente no ambiente, projeta-se energia em forma de pulsos rítmicos, ao mesmo tempo que se comanda a ligação psíquica. Por esta técnica se estabelece a sintonia vibratória entre sensitivo e desencarnado, facilitando grandemente a comunicação.Ela abre canal sintônico entre a freqüência fundamental do médium e do espírito: ao comandar esta técnica, os pulsos energéticos fazem variar a freqüência do sensitivo do mesmo modo como acontece nos receptores de rádios, quando giramos o dial.

Se o espírito visitante tiver padrão vibratório baixo ou se estiver sofrendo muito, o médium baixa sua tônica vibratória ao nível da entidade, e fica nessa situação até que ela se retire. Tão logo acontece a desincorporação, devemos elevar o padrão vibratório do médium. Se isso não for feito, o sensitivo ficará ainda por algum tempo sofrendo as limitações que o espírito tinha, manifestando sensações de angústia, opressão, mal-estar etc.

Quando, nos atendimentos esses irmãos reagem violentamente nos ameaçando, - na maioria das vezes apenas porque se consideram vítimas inocentes, e negam-se a reconhecer que a Lei Divina apenas lhes fez experimentar a colheita da semeadura imprudente do passado buscamos sintonizá-los com seus familiares, geralmente esquecidos, pois, pela fixação no ódio e na vingança perderam o contato com laços afetivos. fazê-los ver que têm chances de reencarnar e ter uma vida bastante harmoniosa e que nós mesmos, que no mais das vezes saímos dos mesmos lugares no astral inferior, somos o exemplo desta possibilidade. A visão panorâmica (passado, presente e futuro) do encadeamento kármico implica iluminação instantânea do espírito, pois aí ele percebe que não era nenhuma vítima inocente, e no mais das vezes foi mais cruel do que sua atual vítima.
Muitas vezes também os médiuns novatos são assediados por obsessores ligados ao seu passado e que vendo seus desafetos encaminharem-se para a vivência evangélica e sentindo que lhes fica mais difícil alcançá-los, agem rapidamente vibrando seu ódio e tentando fazer com que desistam do caminho do bem. Devemos estar precavidos para essas investidas, pois muitos médiuns promissores abandonam a mediunidade nessa fase e mais tarde amargam pesadas obsessões, pois em muitos casos a mediunidade se manifesta motivada por resgate Cármico ou compromisso que o médium assumiu no astral antes de sua encarnação.

Nona Lei: - LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO NO ESPAÇO E NO TEMPO.

- Enunciado: Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do Passado, acompanhando-a da emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no Tempo à época do Passado que lhe foi determinada.

- Técnica: Costumamos fazer o espírito regressar no Passado para mostrar-lhe suas vivências, suas vítimas, sua conduta cruel e outros eventos anteriores a existência atual, no objetivo de esclarecê-lo sobre as Leis da Vida. Também usamos essa técnica, e com grande proveito para conduzir magos negros ao Passado, a fim de anular os campos energéticos que receberam em cerimônias de iniciações em templos.

A mesma técnica temos aplicado com ótimos resultados no tratamentos de pacientes encarnados, rebeldes, perturbados, viciados etc, que na maioria das vezes, adotam diante da vida uma postura de fuga e, desencorajados, negam-se a enfrentar as realidades que suas provas lhe impõem, julgam-se vítima inocentes que "não pediram para nascer", debitando a culpa de suas mazelas aos pais, aos outros, à sua condição, ou a Deus. Esqueceram que no mais das vezes imploraram à Bondade Divina uma oportunidade de obter um corpo físico que lhes aliviasse a consciência incendiada de remorsos. Então uma conscientização bem orientada para esse tipo de paciente encarnado produzirá resultados "milagrosos". Principalmente quando trabalhamos com o processo de Desdobramento Múltiplo e Dissociação de Níveis, pois nos dá a possibilidade de trabalhar com cada uma das partes do agregado homem-espírito, dando uma melhor condição de sincronia dos fluxos que fluem das estruturas superiores do espírito para o nível de consciente e deste para as mesmas, melhorando o discernimento e diminuindo as desarmonias comportamentais.

Décima Lei: -LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO

-Enunciado: Se por aceleração do fator Tempo, colocarmos no futuro um espírito incorporado, sob comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso especifico kármico Km negativo  ficando imediatamente sob a ação de toda a energia Km de que é portador.

-Técnica: Chamamos de Km o peso específico do Karma do indivíduo, isto é, a energia kármica negativa de que está carregado. Constitui a massa kármica a resgatar de uma determinada pessoa; por ser assim individual, consideramo-la específica. O fator m indica a massa maléfica desarmônica.Esta Lei é importante porque nela se baseia uma técnica para tratamento de obsessores simples, mas renitentes. Observamos que um espírito, ao ser dissociado do espaço em que se encontra, através da aceleração do fator Tempo, dá um verdadeiro salto quântico (à semelhança dos elétrons, nos átomos). Consegue instalar-se num espaço do futuro hostil. (espaço freqüentemente ocupado por seres horrendos, compatíveis com a freqüência vibratória do recém-chegado viajante).

Nesses casos de dissociação do Espaço-Tempo ocorre fenômeno sobremaneira interessante. Ao acelerar-se o Tempo, a carga kármica a resgatar que normalmente seria distribuída ao longo do tempo, 300 anos, por exemplo - fica acumulada, toda de uma só vez, sobre o espírito. Essa é a causa da sensação de terrível opressão, de que começa a se queixar. Desse incômodo mas momentâneo mal-estar,
podemos nos servir, apresentando-as como provas das conseqüências de seus atos e de sua repercussão negativa na harmonia cósmica.

A técnica é muito simples: Projetamos energias magnéticas por pulsos rítmicos e através de contagem, sobre o espírito incorporado, ao mesmo tempo em que se lhe dá ordem de saltar para o futuro. O salto quântico acontece imediatamente, e o espírito passa a se ver no novo ambiente, sentindo-lhe a profunda hostilidade. Dá se o abrupto encontro com toda a massa kármica negativa, com grande incômodo para o culpado. Devemos ter muito cuidado com o espírito durante este encontro. Se o desligarmos do médium de repente, sem preparação, será literalmente esmagado pelo campo energético acumulado, transformando-se em "ovóide". Para desligar o espírito do médium, devemos fazê-lo, antes, retornar para a época presente.
Este processo é fácil de ser entendido. Ao ser projetado para o futuro, o espírito passa a viver em uma nova equação de Tempo, de vez que o futuro ainda não foi vivido por ele, mas seu Karma negativo (Km) continua a sobrecarregá-lo. Como este Km ainda não foi resgatado, também não foi distribuído ao longo do tempo: fica condensado e acumulado sobre seu Corpo Astral, comprimindo-o Se, de repente, o desligarmos do médium, toda a massa negativa (ainda não espalhada em outras reencarnações) precipita-se sobre ele de uma vez só. E ei-lo reduzido a "ovóide".

Explicamos melhor. É como se esse espírito possuísse um caminhão de tijolos a ser descarregado ao longo de sucessivos amanhãs, mas que tivesse atirada essa carga de uma só vez, sobre sua cabeça - por acidente. O esmagamento seria inevitável.
Esta Lei nos tem sido muito útil no trato com encarnados rebeldes, viciosos e inconseqüentes; projetamo-los no futuro e fazemos ver as conseqüências dos atuais comportamentos desregrados. A criatura costuma levar um choque, no mais das vezes ilumina-se e percebe que está a construir sofrimentos para si próprio. Resolvendo-se pela mudança de atitude diante da vida, dos outros e de si mesmo.

Décima Primeira Lei: - LEAI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE EVITAM A REENCARNAÇÃO.

-Enunciado: Toda vez que um espírito desencarnado possuidor de mente e inteligência bastante fortes consegue resistir À Lei de Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por largos períodos de tempo, começa a sofrer a atração da massa magnética planetária, sintonizando-se em processo lento mas progressivo, com o Planeta. O Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta e inexorável. O corpo astral se corrói e desgasta, o espírito perde a aparência e estética normais e vai se transformando num ser repelente. Este processo tem semelhança com o envelhecimento de uma casa em que a ação do tempo vai produzindo sinais de progressiva ruína, como o deslocamento de paredes, rachaduras, perda de reboco, etc. Tão lenta é a degradação que nem mesmo o espírito que a padece costuma percebê-la.

-Técnica: A adaptação ao meio é da dinâmica da Vida. Dela, de seus vários níveis de complexidade e degraus evolutivos se ocupam as ciências biológicas. Mas a fonte da Vida é o Espírito. E o meio do Espírito é a Eternidade. Cada vez que reencarna - mergulhando num determinado Tempo do Planeta, de um certo país, de uma comunidade, família e humanos com quem irá conviver - a cada nova germinação na Matéria o Espírito tem um reencontro com cósmicas e eternas opções.

Ou evolui, aumentando a Luz de si mesmo, que conquistou através de anteriores experiências na noite dos tempos, ou "involui" (a forma do perispírito), fabricando suas próprias sombras e as dores e horrores que terá de suportar para reajustar-se à Harmonia Cósmica, que perturbou. De tempos em tempos, de ciclo em ciclo, passos grandes ou pequenos, vão sendo dados e tais fenômenos de deterioração da forma, também são passageiros. Vistos da Eternidade, têm a duração de uma moléstia curável. O espírito, mais tempo ou menos tempo, reintegra-se ao fluxo reencarnatório e assim vivendo e morrendo, reconquista o Caminho perdido.

Décima segunda Lei: - LEI DO CHOQUE DO TEMPO

- Enunciado: Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal como o conhecemos ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado.
O deslocamento cria tensão de energia potencial entre a situação presente e os deslocamentos para o Passado. Enquanto o espírito permanecer incorporado no médium, nada lhe acontece; apenas passa a viver e vislumbrar a nova situação ambiental que lhe foi imposta.

No entanto, se for bruscamente desligado do médium, sai do campo de proteção do mediador e fica como que solto na outra dimensão espaço-temporal. Recebe em cheio, então a energia potencial criada pelo deslocamento. Essa energia é suficientemente forte para destruir sua estrutura astral através do choque que se produz. Ele se reduz a ovóide, vestido apenas com suas estruturas espirituais superiores: corpos átmico, búdico e mental superior. Para que um espírito não sofra tal agressão quando submetido a tratamento no passado, é necessário trazê-lo lentamente de volta ao Presente, através de contagem.

- Técnica: É a mesma descrita nas leis anteriores: emprego de pulsos energéticos através de contagem.


"Décima terceira Lei: -LEI DA INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS EM SOFRIMENTO, VIVENDO AINDA NO
PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOS DOENTES OBSEDADOS.

-Enunciado: Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsedado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora.

-Técnica: Em primeiro lugar, procede-se ao atendimento dos obsessores que se encontram em volta do paciente, retirando-os para estâncias do astral especializadas no tratamento de tais casos.
Nunca deve esquecer que obsessor, ou qualquer sofredor, só se atende uma única vez. Se bem feito o tratamento, com assistência espiritual devida, todos os espíritos malfazejos são retirados definitivamente - num único contato Deixar obsessor solto após breve esclarecimento evangélico (como se faz tradicionalmente) é um erro. Não é com simples diálogo de alguns minutos que se demovem perseguidores renitentes (ou magos negros). Reafirmamos: esse procedimento clássico torna o trabalho inócuo. E até prejudicial.

A remoção de todos esses seres pode ser feita em algumas sessões. Se o doente depois, não apresentar melhoras definitivas, devemos dar início ao estudo de suas encarnações anteriores. Para tanto abrimos as freqüências dessas encarnações, para atendimento aos espíritos que estacionaram no Tempo. Todos eles, quase sempre, são profundo sofredores. Alguns ainda se encontram acorrentados em masmorras, outros vivem em cavernas ou se escondem em bosques, temerosos, famintos, esfarrapados. Eles maldizem quem os prejudicou, formando campos magnéticos de ódio, desespero e dor, profundamente prejudiciais.

Quando o enfermo encarnado recebe o alívio que se segue o afastamento dos espíritos mais próximos - os que estão na atual encarnação esse alívio não se consolida porque as faixas vibratórias de várias freqüências, oriundas do Passado, refluem e se tornam presentes, por ressonância vibratória. O enfermo encarnado, partícipe ou causante daqueles passados barbarismos continua a receber as emanações dessas faixas de dor e ódio. Sente, também ele, intima e indefinida angústia, sofrimento, desespero. E somente terá paz se o passado for passado a limpo.
De encarnação a encarnação vai-se limpando essas faixas do passado. Espírito enfermos, dementados e atormentados, são recolhidos para o Tempo presente e internados em Casas de Caridade do Astral, para tratamento eficiente. É ao final, quando o enfermo encarnado manifesta sinal que sua cura se consolida, o persistente trabalho de desobsessão  aprofundando-se no Passado  terá conduzido à regeneração e à Luz centenas, quando não milhares de irmãos desencarnados.

Dr. Lacerda recomenda atender obsessores que estejam, no presente, em volta do paciente, perturbando-o . Procede-se em seguida atendimento das faixas de Passado, liberando espíritos que possam ainda estar aprisionado em masmorras ou perdidos, fixados e vivenciando as desgraças causadas pelo antigo algoz, hoje transformado em vitima, buscando socorro.

No caso do paciente não apresentar melhoras é preciso proceder uma revisão cuidadosa, verificar comprometimentos em existências
passadas tais, como iniciações, acordos, juramentos, excomunhões, maldições etc. Pois muitas vezes o problema não é de obsessão e sim de auto-obsessão movida pelo medo desses antigos comprometimentos e suas implicações.

Por outro lado, muito embora atendido, obsessores afastados, vítimas socorridas, o paciente ainda sofrerá a influenciação negativa por um certo tempo, pois os laços estabelecidos e vivenciados por longo tempo com seus antigos comparsas numa permanente troca energética entre obsessores e obsedados, estabeleceram uma interdependência difícil de ser rompida. Criou-se por adaptação, como que um casamento entre ambos e uma brusca separação pode gerar grandes transtornos ao encarnado que, de um momento para outro, sente-se profundamente vazio e mutilado.

Os laços mentais são mais demorados no seu desfazimento, e o que é pior, tem ação à distância. Pensamento é sintonia, como todos nós sabemos. E o paciente precisa buscar opção física e mental imediata, de natureza superior, buscando desligar-se de suas angústias e dores, colaborando conscientemente na própria recuperação. Na medida em que o pretérito for revisto e passado a limpo, a criatura vai se harmonizando. Se, empenha na busca da correção dos próprios erros pode ficar definitivamente curada e junto à sua cura, centenas e até milhares de espíritos terão sido também conduzidos à regeneração.

Uma outra aplicação da Apometria é a Despolarização dos estímulos de memória: Tudo o que o espírito vivencia, e tudo o que acontece ao seu redor ao longo do tempo e do espaço, é gravado nos bancos de memória do seu psiquismo e jamais se apagará. Quando esses fatos, experiências ou clichês são negativos, podem gerar desarmonias que se refletirão no Corpo Físico, na forma de doenças e distorções comportamentais. Mas esses estímulos podem ser minimizados (apagados por tempo indeterminado ou determinado), deixando o ser mais livre para novas aquisições.

ASSOCIAÇÃO E NÚCLEO ESPÍRITA RAMATÍS