Seja bem vindo!

Este Blog foi criado com o intuito de trazer ao público interessado conhecimentos básicos sobre a atuação da Apometria no plano Espiritual! Devido à minha natureza mediúnica, se fez necessário expandir os meus conhecimentos nas áreas de Psicologia, Hipnose e da Espiritualidade! A jornada é longa, pois há muito o que aprender; sendo assim irei compartilhar com o público todo o material que for adquirido, sempre citando as fontes e autores!
Agradeço ao Plano Espiritual por esta oportunidade.

Renê Briani
r.briani@hotmail.com


sábado, 1 de fevereiro de 2014

Guias Espirituais


Antes de nascermos, traçamos um projeto para a nossa jornada na vida, quando nos desviamos de nosso caminho, um guia nos ajuda a retomá-lo.
Dependendo de nossa evolução espiritual – algo bastante individual – e do trabalho que temos pela frente na terra, reservaremos para nós diversos guias, entre três categorias distintas.
O primeiro grupo de guias são os guias pessoais. São pessoas que conhecemos em encarnações anteriores ou com quem, através de muitas existências desenvolvemos certa afinidade.
Esses guias nos assistem, lá do seu plano espiritual, imprimindo em nossa mente meios de nos envolver em diferentes situações. Essas impressões são sinais dos nossos guias espirituais.
Um guia pessoal também pode ser alguém que você tenha encontrado nesta existência. Pode ser seu pai ou sua mãe, um avô, um tio, uma tia ou um amigo que já tenha passado para o mundo espiritual.
Os laços de amor gerados na terra continuam a existir no mundo espiritual. Uma vez no outro lado um espírito pode rever toda a sua vida e constata que deveria ter feito mais para ajudar você quando estava vivo. Agora que tem esta oportunidade, pode tirar proveito de sua condição e ajuda-lo da maneira que for capaz. Pode ser nos eventos do cotidiano, em assuntos familiares ou amparando você em momentos de aflição ou de mudança.
No entanto, é importante perceber que esses seres amados não podem interferir nas lições e nos desafios que nos esperam na terra, para a nossa aprendizagem e nosso crescimento.
Para obter maiores benefícios de uma situação em particular, de uma lição para a vida, muitas vezes tudo o que nossos guias fazem é aguardar e observar as decisões que tomamos. Mesmo quando determinada situação parece insuportável, é aí que temos as maiores chances de aprender.
Nunca estamos sós, nossos guias estão sempre junto à nós. Sua missão espiritual é tomar conta de nós e nos ajudar. Os guias podem mudar com o correr do tempo, dependendo da tarefa em que estamos envolvidos. Mas nunca precisamos chamá-los, porque eles conhecem as nossas necessidades e estão sempre dispostos a nos dar a mão.
A segunda categoria é chamada de espíritos especializados que vêm a nós por conta de determinadas atividades ou tarefas em que estamos engajados. Guias especializados possuem um certo domínio sobre um campo em especial – algo que estamos desejando empreender. Esse guia pode imprimir em sua mente determinados caminhos ou técnicas para que você desenvolva suas habilidades afim de expressar melhor suas ideias. Guias específicos virão a nós se pedirmos sua assistência.
A terceira categoria de guias compõe-se de nossos mestres espirituais. Essas entidades podem ser bastante evoluídas espiritualmente, ou podem até mesmo jamais ter vivido no mundo material. Assim como nossos outros guias, eles também são atraídos por nós de maneira variável, dependendo do nível de evolução espiritual e da capacidade de compreensão de cada um. Os mestres espirituais desejam fortemente nos ajudar em nosso progresso espiritual.

                                  Do livro Conversando com os Espíritos
                                                                   James Van Praagh


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A Inquisição


"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos,
mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos,
mas não destruídos; (...) Cri, por isso falei. Também nós
cremos, por isso também falamos." 2 Coríntios 4:8-9,13

DURANTE OS SÉCULOS da Idade das Trevas, a Idade
Média da história humana, vários espíritos capelinos, pertencentes
aos retardatários do progresso espiritual, reencarnaram
nos países europeus, para novas oportunidades de aprendizado.
Muitos deles não conseguiram realizar o programa traçado
pelo Alto e, investindo-se do poder temporal, deixaram
transparecer nos seus atos, na sociedade e nas instituições, a
negritude de suas almas atormentadas.
Foi assim que, com o patrocínio espiritual das forças das
trevas, a Igreja Católica reuniu o Concílio de Verona, no ano
de 1184, instituindo o Tribunal do Santo Ofício.
Propunha o sinistro tribunal ser instrumento de combate
às heresias, espalhando morte e dor, através das punições
que realizava, em nome da Igreja. Inspirado por entidades
perversas, o Tribunal do Santo Ofício se distinguia por requintes
de extrema crueldade.
O Papa Gregório IX, espírito que se sintonizava com o
mal, fortaleceu a Inquisição por meio de um decreto, dando
plena liberdade aos inquisidores. As legiões luciferinas foram
soltas, e o mundo conheceu um dos mais negros capítulos
de sua história, sob a aprovação da Igreja.
Outro espírito que se sintonizou com as trevas, o Papa
Inocêncio IV sancionou o emprego da tortura nos tribunais
da Inquisição no ano de 1252.
Nessa época, surgiram os imensos dramas e conluios tenebrosos,
que, até hoje, em pleno início de uma nova era, 
infelicitam as vidas de milhares de pessoas, que participaram
direta ou indiretamente daqueles eventos difíceis. Muitos
guardam impresso, nas telas da memória, o registro sinistro
do ocorrido, transmitindo para a vida atual, em forma de
conflitos dolorosos, complexos castrativos, autopunições,
como resposta ao sentimento de culpa, ou enfermidades de
longo curso, que assomam no campo biológico.
 A reencarnação funciona como elemento reparador das forças da alma
culpada, que se distanciou dos caminhos do bem.

Gestação da Terra – Robson Pinheiro [pelo espírito Alex Zarthu]

sábado, 27 de outubro de 2012

O PROBLEMA DA MISTIFICAÇÃO


Pergunta: - Todos os médiuns podem ser mistificados?


Ramatís: - A mistificação mediúnica ainda é problema que requer minucioso estudo e análise isentos de qualquer premeditação pessoal, porquanto nela intervém inúmeros fatores desconhecidos aos próprios médiuns que são vítimas desse fenômeno.A Terra ainda é um planeta em fase de ajuste geológico e de consolidação física; a sua instabilidade material é profundamente correlata à própria instabilidade espiritual de sua humanidade. Em conseqüência, ainda não podeis exigir o êxito absoluto no intercâmbio mediúnico entre os “vivos” e os “mortos”, pois que depende muitíssimo do melhor entendimento evangélico que se puder manter nessas relações espirituais. Só os médiuns absolutamente credenciados no serviço do Bem, e assim garantidos pela sua sintonia à faixa vibratória espiritual de Jesus, é que realmente poderão superar qualquer tentativa de mistificação partida do Além-Túmulo. Na verdade, os agentes das sombras não conseguem interferir entre aqueles que não se descuidam de sua conduta espiritual e se ligam às tarefas de socorro e libertação dos seus irmãos encarnados.

Pergunta: - A mistificação que pode dar-se com o médium significa porventura descuido ou indiferença dos seus guias espirituais?


Ramatís: - Ela é fruto de circunstâncias naturais criadas pelo medianeiro, ou do descuido daqueles que ainda imaginam a sessão espírita como um espetáculo para impressionar o público.O Espírito mistificador sempre aproveita o estado de alma, a ingenuidade ou a vaidade do médium para então mistificar. No entanto, podemos vos assegurar que a mistificação não acontece à revelia dos mentores do médium, embora eles não possam ou não devam intervir, tudo fazendo para que os seus intérpretes redobrem a vigilância e acuidade psíquica, a fim de se fortalecerem para o futuro. Na verdade, a maioria das mistificações deve-se mais ao amor próprio exagerado, à preguiça mental, e também ao excesso de confiança dos médiuns no intercâmbio tão complexo e manhoso com o plano invisível, em que se abandonam displicentemente à prática de sua faculdade mediúnica.

Pergunta: - Baseando-nos em vossas palavras, pressupomos que a maioria dos médiuns pode ser mistificada; não é assim? Alguns confrades espíritas explicam-nos que a mistificação, em certos casos, tem por objetivo principal extinguir a vaidade do próprio médium. Há fundamento em tal afirmação?


Ramatís: - Os mentores de alta estirpe espiritual nunca promovem qualquer acontecimento deliberado de mistificação mediúnica; e não o fariam mesmo que pudesse servir de advertência educativa para o médium vaidoso. O próprio médium é que oferece ensejo para a perturbação ou a presença indesejável no seu trabalho. Algumas vezes a base da mistificação é cármica, e por isso o médium não consegue livrar-se dos adversários pregressos, que o importunam a todo momento, procurando mistificá-lo de qualquer modo e dificultar-lhe a recuperação espiritual na tarefa árdua da mediunidade. Não cremos que a vaidade dos médiuns desapareça só porque sejam vítimas da mistificação corretiva. Em geral, quando eles comprovam que foram iludidos pelos desencarnados, sentem-se profundamente feridos no seu amor-próprio e então se revoltam contra a sua própria faculdade mediúnica.

por Ramatis

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A Hierarquia dos Guardiões


Podemos dividir o trabalho dos guardiões em comandos — começou a falar o especialista. — À semelhança do que ocorre com um grande contingente de indivíduos responsável pela manutenção
da segurança, cada grupo abarca um aspecto particular. De uma forma didática, apenas para facilitar o entendimento de vocês, apresento um quadro condensado ou simplificado dessa estrutura.
"Primeiramente, no sétimo nível, o mais elementar, temos os guardiões cuja incumbência é a guarda e a segurança de caráter pessoal. Sua atividade é voltada para o equilíbrio das energias e para a defesa de indivíduos, e por isso são erroneamente confundidos com os chamados anjos de guarda pessoais.
Diríamos que são os recrutas do plano astral, pois, em sua maioria, são espíritos recentemente advindos da realidade física, que encontram nessa tarefa uma ocupação que é útil e, ao mesmo tempo, oferece vasta possibilidade de desenvolvimento das aptidões do lado de cá. Naturalmente, estão sob a orientação de outros mais experientes."

Tomando a palavra, um dos espíritos presentes se pronunciou:
Nessa classe de guardiões, podemos identificar aqueles que, na Terra, integraram as corporações militares?

Também estes, mas não só — respondeu Jamar. — Há espíritos familiares, parentes ou amigos que, mesmo sem experiência na área militar, são capazes de inspirar a manutenção do equilíbrio ou de abraçar um compromisso com vistas à defesa das pessoas que lhes são caras. É válido lembrar que cada indivíduo tem a companhia espiritual compatível com o alcance e a importância da tarefa que desempenha, segundo a perspectiva dos imortais. Contraria a lógica mais elementar pensar que quem tem uma dose acentuada de responsabilidade, cujo trabalho é de importância vital e gera grandes repercussões, possa ser assessorado apenas por um espírito amigo ou familiar. Existem casos em que a pessoa tem em suas mãos uma obra de extrema relevância, o que evidentemente determina a necessidade da presença de guardiões mais especializados ao seu lado.

Prosseguindo nas explicações a respeito dos guardiões, Jamar cedeu a palavra a Pai João:

— Pois bem, meus filhos — iniciou o pai-velho, revezando-se com Jamar. — A seguir, adiante dessa classe de seres que se envolve com casos particulares e individuais, encontraremos, na sexta posição da hierarquia astral, aqueles guardiões responsáveis por ruas, bairros e casas. Estes sim, são espíritos que, quando encarnados, em sua esmagadora maioria, tiveram algum tipo de vivência como militares, policiais, detetives ou seguranças. Em regra, o espírito é aproveitado do lado de cá de acordo com as tendências que possui, aliadas à bagagem que traz e com a qual se afinizou durante o período reencarnatório.
Esses guardiões ou agentes da segurança astral cotidianamente evitam o assédio de inteligências perversas e desequilibradas ao ambiente das casas religiosas ou das instituições assistenciais e políticas com fins humanitários. Sob o ponto de vista umbandista, e levando-se em conta o vocabulário utilizado nos terreiros, estes são os que melhor se enquadrariam na definição de exus. No entanto, convém esclarecer que, para os espíritos sérios, o nome como são denominados não é o cerne da questão, ou seja, não se importam se são chamados de exus, na umbanda, ou de guardiões, no espiritismo. Representam a mesma classe de seres.

Nesse ponto da conversa, Jamar complementou: — Normalmente, o comando maior dos guardiões guarda registros muito precisos a respeito das pessoas encarnadas e de sua esfera  de atuação. Esses registros são fornecidos pelas comunidades astrais ou espirituais onde foi programada a experiência reencarnatória daquele ser. Quando ocorre o desencarne, entram em cena os guardiões, tão logo o indivíduo se veja localizado em determinada dimensão, o que se dá de acordo com sua vivência e em razão de sua capacidade de assimilar a verdade espiritual. Nesse momento, apresentam ao espírito a possibilidade de dar prosseguimento a tarefa semelhante àquela que desempenhava no corpo físico. Caso aceite a proposta, a pessoa é encaminhada a uma das diversas academias no astral, exatamente como aconteceu com vocês que me ouvem. Nessas academias, passam por um treinamento, um período de conscientização e, naturalmente, por etapas de especialização, segundo as afinidades pessoais e o grau de conhecimento e de responsabilidade de cada um. Além desses fatores, especulamos se o mal-entendido não está associado, também, à hegemonia cultural exercida pelo catolicismo em ambos os países, França e Brasil, já que anjo da guarda é uma expressão típica do fiel católico, assimilada, por conseguinte, pelo habitante das duas nações.

Fiquei impressionado com a organização dos guardiões, conforme se podia depreender das palavras de Jamar. Sua estrutura se afigurava algo muito maior, mais abrangente e eficaz do que a de certas corporações conhecidas na Terra, como CIA, FBI e outras equivalentes. O raio de atuação dos guardiões é algo admirável, pois conta com um fator importantíssimo: as informações cadastrais, astrais, reencarnatórias e reais acerca de cada indivíduo que adentra o mundo extrafísico. Esse banco de dados ajuda a tornar apropriada a recomendação a ser dada aos recém-desencarnados, tendo em vista o leque de ocupações do lado de cá.
Corroborando esse raciocínio, Pai João deu ênfase ao aspecto destacado por Jamar, dizendo: — Na verdade, meus filhos, desde os primordios da organização da vida comunitária em nosso globo, reconheceu-se a importância de um sistema de equilíbrio mundial. Num planeta no qual se reúnem espíritos comprometidos e complicados, com comportamentos tão diversos e, na maioria dos casos, com desenvolvimento moral profundamente questionável, nada mais adequado do que a implantação de um sistema assim. A necessidade de espíritos dedicados exclusivamente à manutenção da ordem, da disciplina e do equilíbrio começou já no momento em que a Terra recebia os primeiros contingentes de espíritos vindos de outros mundos, evento contemporâneo às civilizações da Lemúria e da Atlântida. A partir de então, essa classe de espíritos, os guardiões, tem se aprimorado e especializado cada vez mais nas questões confiadas a eles.

Interrompendo o pai-velho para novos esclarecimentos, um dos espíritos que estudavam para exercer a tarefa de guardião perguntou:  — Com um esquema  e uma estruturação tão completa e guardiões tão experientes, como podemos entender que na Terra ainda existam tamanhos desequilíbrios e em tão grande número, que Ameaçam a todo instante a segurança dos povos e das pessoas? Porventura  os guardiões não poderiam evitar os excessos cometidos pelos espíritos  do mal ou pelas organizações terroristas, pelos grupos de extermínio e gangues, que se digladiam no dia-a-dia dos encarnados?

Sua pergunta é muito oportuna, filho — respondeu Pai João. — Refere-se a um fator que não deve ser esquecido em hipótese alguma, no contexto da vida no planeta Terra. Falo do livre-arbítrio de cada ser humano, esteja ele no corpo físico ou não. E liberdade significa responsabilidade e a obrigação de arcar com as conseqüências de suas escolhas e de seus atos.
. "Embora as diversas especializações e a eficiência das falanges de guardiões, seu trabalho no mundo não consiste nem visa à eliminação das lutas do cotidiano. Ao contrário do que muitos observadores da realidade argumentam, esses espíritos, enquanto agentes de Deus que são, não estão aí para poupar o homem de enfrentar as questões que ele mesmo engendrou ao longo dos séculos. Absolutamente. A função dessas equipes não é privar os indivíduos ou os governos dos desafios para o estabelecimento da paz, tampouco manter afastadas as inúmeras questões complexas e de natureza distinta que afligem a humanidade. Os guardiões são elementos de equilíbrio — e não apenas de defesa. É fundamental salientar a diferença. Sob essa ótica, sua atuação limita-se à barreira do livre-arbítrio das pessoas e comunidades, a menos que, no exercício da liberdade individual, seja colocado em risco o grande plano divino de evolução para os povos do planeta. Nesse caso, os guardiões assumem o papel de instrumentos da lei de causa e efeito, impondo um limite àquilo que poderia gerar um desvio mais evidente e profundo no planejamento geral."
Tomando a palavra, Jamar acrescentou:

Veja, por exemplo, o que ocorre em certos acontecimentos de larga escala, com repercussões globais. No atentado às Torres Gêmeas e outros mais, que os EUA sofreram no mesmo dia de 2001, as entidades envolvidas procuraram inspirar os protagonistas do evento a concretizar algo que traria um prejuízo incomensurável a vários departamentos da vida no planeta. Inicialmente, a idéia era, antecipadamente e somando-se ao ataque às Torres Gêmeas, gerar uma onda de violência, que se estenderia a partir de atentados ao Vaticano e a mais dois outros pontos estratégicos, afetando assim as relações diplomáticas entre diversos países. Londres e Pequim eram os alvos traçados, além dos que já citamos.
Se tivessem alcançado sucesso, teríamos estado diante de uma ameaça iminente de nova catástrofe de proporções mundiais. Imaginem tão-somente a reação do mundo católico frente a um atentado dessa natureza ao centro do poder religioso, em Roma. Graças ao trabalho incansável dos guardiões, nos meses que antecederam o atentado, o estratagema dos terroristas pôde ser amenizado, de tal forma que os encarnados presenciassem apenas uma parcela minúscula daquilo que havia sido elaborado pelas entidades das sombras.
"Assim sucedeu. Todavia, ainda que tivessem evitado situações mais drásticas nos anos que se seguiram, os guardiões não poderiam simplesmente desprezar o livre-arbítrio do comandante supremo do governo americano e dos demais responsáveis diretos, com relação à ofensiva perpetrada contra os supostos culpados, em resposta aos atentados de setembro de 2001. Por esse motivo, as invasões e investidas no Afeganistão, no Iraque, entre outras, não poderiam ser totalmente aplacadas. O que não quer dizer que as equipes de guardiões não têm se dedicado com afinco, indo e vindo, como o fazem até hoje, para tentar diminuir os prejuízos provocados pelas guerras desencadeadas desde então. Mas sem eliminar ou rechaçar experiências que, em certa medida, devem ou precisam ser vividas, embora o clima de apreensão e terror que o desenrolar desses lances mundiais tem suscitado nas pessoas em toda a face da Terra."

Além disso, temos de contar com outro aspecto — arrematou Pai João, encerrando este tópico. — A esmagadora maioria da população da Terra gravita ainda entre as expressões de animalidade e o despertar da lucidez espiritual. Poucos, muito poucos, em termos proporcionais, estão conscientes de suas responsabilidades com relação a si mesmos e ao mundo onde vivem. Portanto, como pretender que o cotidiano não reflita a realidade do orbe, condizente com a índole turbulenta dos que nele habitam?
Após ligeira pausa, o pai-velho retomou o tema original, que deu margem à indagação mais recente dos estudantes:

— Mas, voltando aos diversos comandos de guardiões, há ainda aqueles responsáveis pela ordem e disciplina das comunidades, portanto num nível hierárquico superior aos exus propriamente ditos, os guardiões das ruas, assim tipicamente classificados. É a quinta categoria, que responde pela guarda de oradores e divulgadores legítimos do pensamento espiritual, bem como de líderes religiosos e políticos de destaque, que promovam benefício real em suas comunidades. É natural inferir que os guardiões desse grupo devem ser mais capacitados e especializados que os citados anteriormente, pois seu trabalho possui abrangência maior. Ele atinge e compreende não somente os protegidos em si, mas também aqueles que sofrerão as conseqüências diretas de sua ação e provarão dos frutos do trabalho desses representantes do Mundo Maior entre os encarnados.

As palavras de Jamar e Pai João incitaram novas reflexões. Ainda quando eu me ocupava dos pensamentos que emergiam de meu ser, tentando entender a complexidade da vida espiritual, outro espírito se adiantou, perguntando:

E quanto aos líderes mundiais, aos organismos internacionais ou àqueles que representam os interesses globais; terão eles também uma proteção especializada?

Não podemos esquecer que nada passa despercebido nos planos do Alto — esclareceu o especialista da noite. — Para enfrentar os desafios concernentes a essas organizações e pessoas, investiu-se na formação de outra equipe de guardiões, de hierarquia ainda mais alta. Em relação aos maiores do primeiro comando, esta é a quarta classe. São eles os responsáveis pelas instituições mundiais e pelos indivíduos que têm um papel importante na renovação da humanidade, através da difusão de idéias e ideais superiores, de uma forma mais pronunciada.
"De acordo com a perspectiva adotada previamente, podemos avaliar que os espíritos nomeados como mentores dessas instituições ou pessoas têm uma elevação proporcional ao grau de importância das idéias propagadas e dos benefícios decorrentes de sua ação, segundo parâmetros universais. Com os guardiões, o mesmo raciocínio procede. Conforme o valor que o Alto atribui aos indivíduos e às organizações que por eles se fazem representar, e a contribuição para o progresso mundial proporcionada por seu trabalho, tal a especialização dos guardiões que concorrem para seu equilíbrio."

Convém lembrar aos meus filhos que especialização não significa evolução espiritual ou iluminação interior...

Isso mesmo — concordou Jamar com a observação do pai-velho. — Quando falamos dos guardiões, estamos nos referindo a espíritos humanos, tanto quanto qualquer um de nós e, desse modo, com desafios pessoais similares aos que nós mesmos carregamos.

Foi a hora de Pai João de Aruanda continuar:

Além desses espíritos, que naturalmente merecem nosso respeito pelo trabalho que realizam, os comandos superiores dos guardiões se ocupam com questões cada vez mais amplas e determinantes para o contexto planetário. Assim é que o terceiro comando se destaca entre os demais. Esses espíritos estão presentes em grandes cataclismos, tais como explosões vulcânicas, terremotos e outros fenômenos naturais de igual monta, minorando e administrando seus efeitos. Junto dessa classe, está imenso contingente de almas responsáveis pela evolução e condução dos elementáis, seres de evolução pré-humana, mas intimamente ligados ao sistema ecológico do nosso mundo.
"Procuram também conter o aumento da densidade da camada ou egrégora espessa, que envolve a atmosfera psíquica do planeta, formada pela compactação e sustentada pelas formas-pensamento obscuras criadas pela humanidade. Nesse particular, a classe de guardiões a que nos referimos trabalha em sintonia fina com os representantes do governo supremo do mundo, do qual Jesus é o nome maior.
"Atuam de forma física ao interferir em energias poderosas nos diversos ambientes do planeta, graduando, transformando e redistribuindo as energias advindas do Sol e de inúmeros elementos etéricos da dimensão astral, assim como quando buscam despertar os humanos encarnados para a responsabilidade no tocante ao sistema vivo do planeta em que habitam. De outro lado, agem de maneira não física, pois se esmeraram na manipulação de fluidos mais intensos e menos conhecidos do mundo oculto. A partir de bases situadas em locáis estratégicos do plano astral — que correspondem, no mundo físico, à localização dos Andes, de certas regiões do Brasil, do Tibete e dos EUA —, além de bases submarinas e intraterrenas, entre outras, monitoram atentamente as mudanças climáticas e psíquicas do sistema físico-astral do planeta Terra."

Cada vez mais as palavras dos nossos orientadores Jamar e João Cobú despertavam nossa admiração.
Em mim, principalmente, causava  espanto como tal realidade ainda não havia sido abordada abertamente no movimento espírita, seja na tribuna ou nos livros. Tão grande importância tinha o trabalho dos guardiões, que deveria ser mais estudada a ação e conhecida a especialização dessas figuras cruciais, mas pouco familiares mesmo aos freqüentadores assíduos de atividades mediúnicas. Somente informações esparsas a respeito deles aparecem, e aquilo que se ouve nos círculos umbandistas, em geral, não faz jus à abrangência tamanha das tarefas realizadas por essa classe de espíritos, comprometida de modo decisivo com o equilíbrio da vida no planeta Terra. Antes que meus pensamentos pudessem me conduzir a outros raciocínios, Jamar retomou a palavra:

O nome utilizado por Kardec para se referir aos elementáis e, na verdade, espíritos da natureza. Contudo, como se pode verificar nas questões em que o tema é abordado, em O livro dos espíritos, o nome é genérico, pois abarca tanto os espíritos de transição, pré-humanos, como as almas superiores, que coordenam os fenômenos naturais. Por essa razão, corriqueiramente os autores espíritas tem adotado a nomenclatura esotérica, elementáis, quando desejam fazer alusão aos de evolução primária. Apesar de extenso, optamos por reproduzir o trecho, altamente esclarecedor em diversos aspectos:
"Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós? 'Que foram ou que o serão'. A) Pertencem esses Espíritos às ordens superiores ou às inferiores da hierarquia espírita7. 'Isso é conforme seja mais ou menos material, mais ou menos inteligente o papel que desempenhem. Uns mandam, outros executam. Os que executam coisas materiais são sempre de ordem inferior, assim entre os Espíritos, como entre os homens'." (Op cit, item 538: Ação dos espíritos nos fenômenos da natureza — grifo nosso.)

Outro comando de guardiões, sempre ascendendo hierarquicamente, está  ligado aos dirigentes  espirituais do planeta. Sob seu encargo, ainda mais minucioso, encontra-se tudo o que diz respeito à preservação e à manutenção da ecologia planetária, não somente no aspecto físico, mas, sobretudo, no contexto energético, espiritual e cósmico. Ligados ao chamado segundo comando, esses espíritos estão por trás da formação de grupos de seres encarnados e desencarnados, em todo o orbe, que se preparam para a ajuda em momentos críticos. São comunidades que surgem, de modo incipiente, em campos, vales e serras, com alternativos e eficientes sistemas de vida.
Como incumbência específica, controlam a rede de meridianos da Terra, redimensionando as energias de certos locais com natural potencial vibratório, preparando-os para um crescente fluxo de pessoas em sua direção, no caso de uma eventual convulsão de caráter mundial. Um exemplo recente disso deu-se no Iraque, sede da antiga Babilônia e dos povos mesopotâmicos. Alguns lugares, inabitados devido à precipitação energética, que os tornava impróprios, tiveram de ser postos em condição de receber refugiados.
"A missão dos guardiões dessa categoria envolve também a aceleração do despertar da consciência, em comunhão com a organização planetária. Notem que esse comando tem uma importância vital nos momentos de transição planetária ou naqueles que antecedem os grandes expurgos das populações de encarnados e desencarnados do planeta. Vibram e trabalham sob a orientação direta de entidades veneráveis.
"E, em sintonia com essa classe, existe aquele que denominamos de primeiro comando de vibrações, isto é, os responsáveis por administrar os processos de trans-migração dos espíritos entre os diversos mundos. O trabalho desses guardiões pode ser resumido em três itens: apoio e supervisão de desencarnes em massa, quando grande contingente de indivíduos aporta na fronteira astral; gestão do processo evolutivo da humanidade terrena, em nível cósmico, em ambos os lados da vida; e atuação direta nos períodos de transição entre eras espirituais, que já ocorreram na Terra e que novamente se avizinham."

Dirigindo-se novamente ao grupo de estudantes, Pai João encerrava aqueles momentos, nos quais bebemos novos ensinamentos e informações pertinentes ao trabalho que realizávamos:

Entre esses espíritos, encontraremos os chamados especialistas da noite ou guardiões da noite, chamados assim devido à sua especialidade: as questões que envolvem as obsessões complexas desencadeadas pelos magos negros. Essa subdivisão, da qual Jamar é um dos representantes e dirigentes, realiza um trabalho até então desconhecido por muitos espíritas e espiritualistas. Enfrentam situações de alta complexidade, no que se refere às bases dos senhores da escuridão e de seu séquito sombrio.
Além disso, coletam informações acerca do sistema de poder dos chefes e subchefes das falanges dos dragões. Os especialistas possuem um dos maiores bancos de dados a respeito desses espíritos e de seu habitat, que tornam disponíveis a quem quer deles necessite, tanto no plano físico quanto no extrafísico, ao enfrentar problemas decorrentes das obsessões de tal natureza.

Retirado do Livro "Legião"

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Guardiões da Noite


Após sermos apresentados a Jamar, identificado como o dirigente daquela equipe, entabulamos com ele intensa conversação. Quando Raul e eu pedimos para descrever suas atividades, ele não se fez de rogado:
— Somos uma equipe especializada no trato com os magos negros e a milícia negra que mantêm.
Os magos, desde as épocas mais remotas, organizaram-se em facções muito fechadas, sendo que cada agrupamento é governado por um único mago negro. Evitam enquanto podem a reencarnação, mas quando a ação telúrica ameaça a estabilidade dos centros de força de seu perispírito, não há como impedir o renascimento.
— Que tipo de reação se pode observar no corpo espiritual, ante a força telúrica e magnética, à qual você se refere?
— Essa força, que é própria do planeta Terra, exerce ação constante sobre os corpos espirituais na erraticidade, atraindo-os em direção à Crosta, de modo análogo à gravidade, porém induzindo-os ao útero materno. No caso dos magos negros, eles se opõem à natureza com relativo êxito, pois são dotados de intenso magnetismo e rigorosa disciplina mental, que adquiriram durante os milênios a partir do período de iniciação a que se submeteram, invariavelmente. Como disse, protelam a reencarnação o máximo que podem. Alguns não reencarnam há milênios.
— Mas isso é possível? — inquiriu Raul. — Isto é, poderão evitar por tanto tempo assim a reencarnação?
— É perfeitamente possível, mas não por tempo indeterminado — respondeu o guardião da noite.
— A atração telúrica, a que me referi, faz com que as partículas astrais componentes do perispírito percam o poder de coesão, o que provoca a degeneração progressiva da forma humana, originalmente mantida pelo corpo astral. Pagam alto preço por sua obstinação, como se vê. O tempo que resistem é proporcional à capacidade mental de cada um.
— Quer dizer que, com o transcorrer dos milênios, os magos vão perdendo a forma humana... -
— Isso mesmo — tornou o especialista. — Há um momento, portanto, em que os magos têm de reencarnar, senão podem se transformar em ovoides, perdendo de vez a aparência perispiritual e retrocedendo a uma forma mental inferior.
A conversa prendia minha atenção, por ser tão interessante, quando Pai João resolveu dar sua contribuição ao diálogo:
— Com isso, meus filhos — falou o preto-velho —, chegamos a um tema interessante para o estudioso.
A constelação de poder formada há milênios pelos magos negros foi obrigada a programar uma espécie de sucessão entre os diversos dirigentes das falanges que representam. Como enfrentar a reencarnação e, ao mesmo tempo, conservar-se no poder, exercendo o domínio entre os integrantes dos grupos de magos? Essa é uma questão que os tiranos tiveram de solucionar.
— A reencarnação significa — completou o guardião da noite — o esquecimento do período entre vidas. Ou seja, o espírito, ao renascer, perde temporariamente a memória dos acontecimentos ocorridos até então. Além do mais, como reencarnação significa progresso, uma vez no corpo físico, os magos estão sujeitos à modificação profunda de suas idéias, no contato com uma visão diferente do mundo e da verdade.

pelo espírito Ângelo Inácio, do livro "Legião"  

sábado, 19 de maio de 2012

Legiões


"Tais espíritos, semelhantes a zumbis, constituem apenas um dos grupos entre os muitos que ignoram quem são ou qual é sua situação na erraticidade. Esse contingente de espíritos ignorantes compõe a maior parte da população terrena. Segundo as estatísticas atuais a que temos acesso, são aproximadamente 40 bilhões de seres que, em suas existências, transitam entre as dimensões, ora no plano físico, ora no extrafísico. Com características diferentes entre si, em sua grande maioria são como esses sonámbulos. Compondo esse grupo, há desencarnados que caminham por todo lado à procura de vitalidade, em geral encontrada junto aos encarnados. Em seguida, acoplam-se a suas auras e absorvem inconscientemente o tônus vital de milhares de seres humanos. Como fantasmas, perambulam pela Terra, uma vez que durante suas existências físicas não entraram em contato ou não se relacionaram intimamente com a realidade do espírito. Portanto, permanecem ignorantes de sua vida de espírito. Suas mentes vagam entre o pesadelo de sua conduta na última existência e a falta de referência para uma vida mais espiritualizada. Como disse, essa situação de absoluta inépcia é o quadro típico que verificamos na grande massa de desencarnados do planeta Terra."

Pelo espírito João Cobú, do livro “Legíão” de Robson Pinheiro.

Então Jesus lhe perguntou: Qual é o teu nome?
Respondeu ele: Legião é meu
nome, pois somos muitos.
Marcos 5:9

quarta-feira, 2 de maio de 2012

MICRO-ORGANIZADORES FLORAIS


Diatetes ou Organizadores, são equipamentos auxiliares de cura, criados no mundo superior, e empregados com ajuda de médiuns; podem obter seus efeitos tanto no corpo espiritual como no corpo físico; são agentes curadores que se localizam no bulbo do corpo espiritual colocados num somatório de energia física do médium e da energia espiritual, que, condensadas, fixamos aparelhos no ser que deles precisa. Sua atuação se dá através de injeção energética, aos moldes da homeopatia, no corpo necessitado, que irá absorver, aos poucos, a energia; por isso a demora que em alguns casos pode chegar a vários anos em atividade. Pode ocorrer uma sintonia tão perfeita entre o corpo carente e o organizador que a energia é sugada em pouco tempo fazendo com que o aparelho não seja mais necessário, caindo automaticamente do local aplicado, às vezes em poucas horas. A diferença de tempo na cura está ligada ao proceder do necessitado, isto é, de acordo com sua fé e sua maior ou menor elevação espiritual, somada ao  desejo íntimo em se tomar um homem de bem e praticante da caridade.
Segundo os Amigos Espirituais, os organizadores são construídos com base em moderno microprocessador, sempre na forma hexagonal, carregando consigo a mensagem curativa que será dinamizada pela essência floral. Unem-se, portanto, a cibernética e a tão difundida Terapia Floral, e ainda a Apometria, cujas técnicas facilitam a implantação dos MOF. Os fumantes e alcoólatras, a partir da instalação dos micro - organizadores, diminuem consideravelmente o uso do vício, até sua total eliminação. É muito ativo, quando aliado à Despolarização da Memória.
ASSOCIAÇÃO E NÚCLEO ESPÍRITA RAMATÍS